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Arquivos para Julho 2009

Avaliação 2009

6 Julho, 2009 1 comentário

5 de Julho – a avaliação do ano…

O encontro dos Canónigos começou com a eucaristia em Oeiras, na igreja do Alto da Barra. Ficou a ecoar a frase de S. Paulo “É quando sou fraco que sou forte” e fez-se o agradecimento de mais um ano em comunidade CVX.
Seguiu-se o almoço partilhado em casa da nossa animadora (com salada de canónigos a acompanhar, claro está)!
Em tom de retrospectiva olhou-se para o caminho percorrido, fez-se o balanço e olhou-se para o futuro.
Agradecemos o trabalho da nossa animadora (obrigado Susana) e elegemos o seu sucessor: Zé Maria.
No próximo ano vamos continuar a caminhar…com a ajuda dos santos.

Boas férias para todos.

reunião de avaliação 2009 CVX Canónigoscasa da animadorasaladade canónigosrevisão do ano CVXem avaliaçãoem avaliaçãovotação para o próximo animadoreleiçãonovo animador dos Canónigos

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Radical Livre

3 Julho, 2009 Deixe um comentário

Ontem, a Rita e eu tivemos o privilégio de poder “beber” das palavras do Pe. Jorge Anselmo. Inserido no contexto do grupo de monitores do campo de férias que vamos fazer em Agosto, o objectivo foi de formar todos para um voz única e firme face às diversas questões que possam surgir, por parte dos jovens monitendos, em contexto do campo (em privado ou em publico). Depois de perceber as várias (“bárbaras”) opiniões sobre temas “quentes” – (união sobre o mesmo sexo, preservativo, ideologia politica, etc) – pedimos ao Pe. Jorge para “ordenar” as ideias destes jovens. O Espirito Santo falou, e em vez de se batalhar sobre cada tema polémico, catequizou-se de uma forma bela sobre a posição de cada um nesta Igreja – que não é a de S. Pedro ou a de S. Paulo (ou a de cada um de nós) – mas de Jesus Cristo. Fazer entender em que fase cada um está, se ainda numa de AMIGO (como JC perguntou de inicio a Pedro) ou de AMOR (como JC finalizou a questionar Pedro).

Aqui fica uma sugestão de um texto, o melhor possivel traduzido do português do brasil, para leitura. ZM

****************

O termo radical deriva da palavra latina radix, que significa “raiz”. Radical Livre

Nem te assustes. Não é de química que vou falar. Não sou um especialista nos mais variados reagentes e naquelas fórmulas sem fim. Falo de outro radical e de outra liberdade. Olhando superficialmente, diríamos que vivemos na era radical. É radical o desporto, são radicais os carros, as roupas, as posturas, os comportamentos e escolhas. É radical o que leva à expressão: “Radical, meu!”

Um olhar mais atento e veremos que esta radicalidade, escondida no perigo dos desportos, na extravagância dos carros e roupas, no despropositado das posturas e comportamentos, no extremismo das escolhas é, no fundo, uma busca desesperada pela verdade. Além de fuga e ilusão, nesta radicalidade, há de tudo, menos liberdade. Nela vê-se um homem centrado em si mesmo, em posturas de aparente coragem de enfrentar qualquer desafio e, no fundo de si mesmo, um mal disfarçado medo de encarar a realidade do vazio interior. Nada contra esta postura radical. No entanto, tudo seria muito diferente – radicalmente diferente – se resolvêssemos encarar um outro tipo de radicalidade para encontrar um outro tipo de liberdade – a única que pode ter este nome. Refiro-me à corajosa e livre radicalidade libertadora e vivencial do Evangelho.

Comecemos com o “corajosa”. Esta radicalidade requer coragem. E, se tu queres saber, acredito que a coragem de viver a radicalidade do Evangelho será uma virtude cada dia mais necessária para nós, católicos. Basta olhar no que se tem passado com relação à moral e à fé, basta olhar o que hoje é considerado “progresso” para logo ver que todos os que quiserem viver a radicalidade do Evangelho (aliás, existe forma de viver o Evangelho sem ser com radicalidade?) vão precisar de muita, muita coragem. Embora nem todas estas medidas estejam definitivamente aprovadas, a coisa tende a ficar cada vez mais negra para quem ama a verdade e o próximo, para quem ama a Deus e à vida. Haja coragem! Vamos ao “livre” da corajosa e livre radicalidade libertadora e vivencial do Evangelho. Ou esta radicalidade é livre, ou não é radicalidade. Isto é: ou tu abraças o Evangelho e o vives em sua radicalidade como fruto de uma experiência pessoal com Jesus Cristo Vivo, isto é, ou tu a abraças como prova de amor e livre entrega de gratidão a Ele, ou não tem forma. Argumentos humanos não te vão convencer para a entrega livre à radicalidade evangélica. Nos desportos radicais, há vários argumentos humanos e pressões sociais que levam a pessoa a arriscar a vida em saltos sem pára-quedas ou a cair por um abismo amarrado por um cabo de aço.

Na radicalidade do Evangelho, a liberdade vem do amor de Deus experimentado e do amor a Deus ofertado. É uma opção livre e corajosa pelo tudo. Tudo! Eis a palavra-chave da radicalidade. “Quero tudo!” disse Santa Teresinha. Quem ama a Deus de verdade, também quer tudo, aceita tudo, acolhe tudo, contanto que seja feita a vontade de Deus na sua vida e na vida de todos os homens e da criação inteira, que “sofre e geme em dores de parto aguardando a manifestação dos filhos de Deus”, como diz São Paulo. Radicalidade é tudo querer, tudo acolher, tudo viver, sem meias palavras, sem panos mornos, sem disfarces de argumentos humanos, sem “mas”, sem “porém, no meu caso”, sem mentiras, sem disfarces, sem ser morno, sem relativismos. Ou é, ou não é. O sim tem que ser sim. O não tem que ser não. E pronto.

E a caridade? Não seria falta de caridade as coisas serem assim tão… radicais? A caridade é a verdade. O Evangelho também. Simples assim. É exactamente por ser a verdade que o Evangelho é libertador. A verdade liberta. No entanto, precisa ser, antes, conhecida como verdade, como ela é, sem nuances nem disfarces. Jesus é claro quanto a isso. Disse: “Conhecereis a verdade” para completar, em seguida: “e a verdade vos libertará”. O mundo dissemina suas mentiras contrárias ao Evangelho por todos os meios possíveis: os média, a arte, a legislação, os lobbies, associações e organizações, outdoors, conversas e outros recursos sem fim. Faz conhecer sua mentira e a reveste de argumentos humanos lógicos, convenientes, convincentes e de legalidade civil.

Quanto aos que vivem a radicalidade do Evangelho, bem… a estes, além da coragem, do livre amor a Jesus e à Sua Palavra, além da radicalidade, têm como maior propaganda a vivência. Por isso, a radicalidade é, também, vivencial. Para convencer, o Evangelho tem de tornar-se vida. Seria bom termos uma mini-série sobre Madre Teresa, sobre o Santo Padre, para dar apenas dois exemplos. O índice de audiências seria, creio, bastante alto. Mas não há dinheiro para isso. Nem interesse. Há uma fila de investidores e patrocinadores à espera de um minuto de merchandising na novela das nove, mas não sei se um só dentre eles estaria disposto a apoiar ou financiar uma produção sem merchandising, onde se propagasse a verdade do Evangelho. Assim sendo, caríssimo, a nossa propagação da verdade parece restringir-se à vivência de cada um que ama Jesus e está livre e corajosamente disposto a dar a vida por Ele e ser considerado “gentinha” por aderir à radicalidade evangélica. Há os grupos, claro, as comunidades, as congregações, (e, escreve o que digo, cada vez mais precisaremos delas para sobrevivermos às pressões externas contra a vivência do Evangelho). Mas a nossa tendência é sempre dizer: “Deixa a comunidade tal lutar por isso. Não tenho nada com esta história. Deixa a Igreja comprar esta guerra”, e saímos de cena.

Estarmos restritos à vivência leva-nos, aparentemente, a um fracasso diante do gigantismo dos média e do avanço do anti-evangelho, como uma gotinha no oceano, certo? Errado! Erradíssimo! Há, na livre e corajosa radicalidade libertadora e vivencial do Evangelho (minha colecção de adjectivos!) uma qualidade radical: ela é libertadora! Libertadora de quem a vive, que, de tanto ser amado por Deus e de tanto querer amar em troca, vive a tranquilidade que o mundo não consegue perturbar com facilidade. A força libertadora da vivência radical do Evangelho, mesmo que escondida, ultrapassa todas as fronteiras. O poder libertador desta vivência que é fruto da acção da graça de Deus atinge, de uma forma misteriosa e divina, o mundo inteiro. A criação, que aguarda ansiosamente e a gemer como em dores de parto a manifestação dos filhos de Deus, é misteriosamente atingida pelo poder libertador da vivência da radicalidade evangélica por parte dos filhos no Filho. Como? Não sei. Mas constato e creio.

Creio no fermento que leveda toda a massa. Creio nos incontáveis e pequenos martírios do dia a dia, na negação de si mesmo e de seu próprio prazer para viver a radicalidade evangélica. Creio na força extraordinária daqueles que, unidos ao Crucificado, deixam-se crucificar nas diárias renúncias de amor, nos escárnios diante de sua defesa da verdade. Creio no poder inexplicável da solidão de quem coloca a verdade do Evangelho acima do ser bem aceito pelos outros. Creio no sangue de Cristo derramado por sua livre e corajosa radicalidade libertadora e vivencial do Evangelho.

Por Ele e n´Ele, o mal já foi vencido. Coragem!

Arquivado em:Geral Marcados com:Deus, Evangelho, Jesus, Jorge Anselmo, Radical Livre

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