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Canónigos

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9 de Fevereiro de 2010 – Rezar com S. Paulo as minhas fraquezas

28 Janeiro, 2010 Deixe um comentário

  1. O R A Ç Ã O
  2. P A R T I L H A
  3. T P C

2.ª Coríntios 4

5Pois, não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor, e nos consideramos vossos servos, por amor de Jesus. 6Porque o Deus que disse: das trevas brilhe a luz, foi quem brilhou nos nossos corações, para irradiar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo.
7*Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que este extraordinário poder é de Deus e não é nosso. 8*Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados; 9perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. 10Trazemos sempre no nosso corpo a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifesta no nosso corpo. 11Estando ainda vivos, estamos continuamente expostos à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus seja manifesta também na nossa carne mortal. 12Assim, em nós opera a morte, e em vós a vida.
13*Animados do mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: Acreditei e por isso falei, também nós acreditamos e por isso falamos, 14sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante dele junto de vós.
15E tudo isto faço por vós, para que a graça, multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória de Deus.
16*Por isso, não desfalecemos, e mesmo se, em nós, o homem exterior vai caminhando para a ruína, o homem interior renova-se, dia após dia. 17Com efeito, a nossa momentânea e leve tribulação proporciona-nos um peso eterno de glória, além de toda e qualquer medida

2.ª Coríntios 12

7*E porque essas revelações eram extraordinárias, para que não me enchesse de orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás, para me ferir, a fim de que não me orgulhasse. 8A esse respeito, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. 9Mas Ele respondeu-me: «Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza.»
De bom grado, portanto, prefiro gloriar-me nas minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. 10Por isso me comprazo nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições e nas angústias, por Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte.

A proposta para estas semanas é “Rezar com as minhas fraquezas”.

S. Paulo, no primeiro texto, dá vários exemplos que impedem o caminhar para Deus. Contudo, não estamos sózinhos.

O primeiro exercicio que devo fazer é concretizar as minhas próprias fraquezas.

No segundo texto, e se achamos que somos apenas nós próprios os vencedores das nossas fraquezas ultrapassadas, somos confrontados com um modo muito frontal de tirar as “peneiras” – um espinho na cara.

Um espinho na cara como forma de limitação, de não ver o que deve ser visto.

As nossas fraquezas permitem-nos entender e ver a força que nos move para a frente e essa é a Graça de Deus. Como segundo exercicio, devo conseguir ver – concretamente – a “gasolina”/Graça de Deus que me faz andar para a frente nas minhas fraquezas discernidas.

Graça a pedir: Fidelidade e Perseverança na Oração

4.AVALIAÇÃO

VIDA DE SÃO PAULO

Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.

Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.

Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.

Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.

Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.

Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.

Quando estava preso em Cesareia, Pau-lo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.

A CONVERSÃO

Ainda adolescente, sem idade para poder apedrejar, assistiu ao martírio do diácono Estêvão, o primeiro mártir da Igreja. (Act 8,1).

Paulo, hebreu convicto, perseguia os cristãos porque os considerava como hereges, como uma seita contrária à verdadeira fé, que ameaçava a autoridade religiosa do judaísmo.

No ano 35, quando Saulo tinha cerca de 30 anos, na sua luta contra os cristãos chefia um grupo que vai galopando para Damasco, com autorização dos sumos sacerdotes, para eliminar um grupo de cristãos e levar os seus chefes algemados para Jerusalém.

Paulo diz que no caminho, já próximo de Damasco, se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu e lhe apareceu Cristo Ressuscitado, que lhe disse: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» Saulo perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» A voz respondeu: «Eu sou Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade e e aí te dirão o que deves fazer» (Act 9,1-7). Perseguindo os membros da Igreja, Paulo estava a perseguir Cristo que é a sua Cabeça.

Após o diálogo com Cristo Ressuscitado, Paulo, de perseguidor dos cristãos torna-se um homem novo, o mais ardente missionário do Evangelho, que irá dedicar o resto da sua vida a Cristo, numa contínua identificação com Ele ao ponto de poder dizer: «Para mim viver é Cristo» (Fl 1-21); «Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.» (Gl 2,20)

Desde aquele momento começa para Paulo uma nova etapa da vida, uma grande aventura que o levará por montes, desertos, mares, aldeias e cidades do Mediterrâneo Oriental, e que terminará em Roma com o martírio.

CHAMADO POR DEUS

Ananias, sacerdote hebreu-cristão, faz a iniciação cristã de Paulo e administra-lhe o Baptismo (Act 9,18). Jesus, falando de Paulo, disse a Ananias: «Esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu Nome aos pagãos, os reis e ao povo de Israel. Eu vou mostrar a Saulo quanto ele deve sofrer por causa do meu Nome.» (Act 9,15-17)

Paulo, sempre atento à voz de Deus, é conquistado por Cristo. Reconhece que está no caminho errado e decide pronta e corajosamente mudar de rumo.

Depois de catequizado por Ananias, Paulo fez algumas tentativas missionárias entre os judeus que viviam em Damasco, mas passado pouco tempo teve de fugir e retirar-se durante algum tempo para o deserto da Arábia, situado entre o rio Jordão e o Eufrates. Paulo terá dedicado este tempo à sua formação, a interpretar em sentido cristão a leitura rabínica da Bíblia e as tradições religiosas de Israel.

Depois encontramo-lo novamente em Damasco «durante muitos dias» (Act 9,23) a pregar aos hebreus; mas as hostilidades, que vão aumentando contra ele, obrigam-no a fugir de noite, às escondidas.

Paulo decide então ir a Jerusalém para se encontrar com Pedro (Gl 1,19) e segundo esta mesma carta este primeiro tempo de actividade cristã de Paulo durará 3 anos, ou seja, até ao ano 38 d. C.

Em Jerusalém, não obstante a amizade de Pedro e de Barnabé, Paulo sofre a contínua hostilidade dos hebreus gregos e é aconselhado a regressar a Tarso, sua cidade natal (Act 9,29s; Gl 1,21). Uma aparição de Jesus no Templo de Jerusalém fez-lhe compreender claramente, naqueles dias, que deveria ser o Apóstolo das gentes. (cf. Act 22,17s)

No Concílio de Jerusalém recebe a missão de anunciar Jesus Cristo ao mundo pagão, a todos os povos (cf. Gl 2,7-9). É a esta missão que ele vai dedicar toda a sua vida, animado por um apaixonado amor a Cristo. Vai anunciar o Evangelho nas grandes cidades do Mediterrâneo, e fundar Igrejas, comunidades de homens e mulheres, livres ou escravos, judeus, gregos ou gentios que crêem em Cristo, que O amam e observam os seus mandamentos.

A sua missão não é fácil. O seu passado de perseguidor da Igreja não lhe permite eliminar todas as suspeitas sobre a sua sinceridade e idoneidade. A sua vontade de procurar sempre o essencial da fé, choca com aqueles que querem misturar todas as religiões e criar novas exigências da Lei.

Perseguido pelos seus antigos colegas, tem de fugir para o deserto da Arábia para se encontrar com Deus e amadurecer a sua vocação.

O PENTATEUCO – LEI DE DEUS

Para todo o israelita e para Paulo, a Lei era Luz, sabedoria, justificação e salvação, o seu orgulho e sustentáculo. Para Paulo a Lei foi apenas um mestre que formava e educava com os seus preceitos. Inicialmente esculpida por Moisés em pedras, era exterior ao homem, que depois a interiorizava através do estudo e observância rigorosa.

Na Nova Aliança estabelecida por Cristo, com a sua morte e ressurreição, é o próprio Deus que infunde uma «lei nova» no coração do homem, dando-lhe o seu Espírito. (Jr 31-33; Ez 36,26)

A Lei Nova, que substitui a Lei Antiga, é um dom de Deus que o homem deve acolher através da fé. É a acção de Deus no homem que O acolhe e a Ele se abre.

A SALVAÇÃO VEM DE DEUS

Anuncia Jesus Cristo, partindo de Abraão, e mostra os desígnios de Deus através de Moisés e dos Profetas. Parte da contemplação das maravilhas do cosmo para chegar a Deus, seu princípio e inteligência ordenadora.

Paulo afirma que a salvação não é conquistada pelo esforço e empenho do homem, mas é dom gratuito de Deus. O Espírito de Deus e de Cristo é que se apodera do homem e se torna o seu guia interior e inspirador, no caminho indicado por Jesus. No concílio dos Apóstolos, em Jerusalém, reconhece-se que a salvação só vem de Jesus e do seu Espírito, e que não é necessário impor aos convertidos do paganismo a circuncisão e a observância de outras práticas hebraicas da lei de Moisés. (Gl 2,7-9)

Para Paulo a salvação vem de Deus, através de Jesus Cristo, e não através da lei de Moisés.

JESUS CRISTO PARA PAULO

Para Paulo Jesus Cristo veio ocupar o lugar que o Pentateuco (Lei) ocupava na sua mente e coração dos judeus. A Lei Nova substitui a Lei Antiga.

Jesus é para ele o fim da Lei, é a Nova Aliança, a nova criação, é o único mediador da justificação e salvação do homem.

Em 2Cor 5,18-19, Paulo escreve: «Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação.»

Em Rm 1,4 Paulo afirma: «A promessa a Abraão concretizou-se em Cristo, consti-tuído Filho de Deus com o poder do Espírito de santificação, através da ressurreição dos mortos». Jesus Cristo é a sua vida, a sua esperança, o seu apoio, o seu modelo de vida, o seu Senhor e meta. (cf. Gl 2, 19-20)

Jesus Cristo é o seu ponto de referência; é com Ele que relaciona todo o seu ser.

Tudo sacrificou por Cristo. Para ele o viver é imitar Cristo, cristificar-se, anunciá-l’O e servi-l’O. Em Ef 1,10 Paulo escreve: «Deus estabeleceu reunir todas as coisas em Cristo, uni-las a Ele como Cabeça da qual recebem orientação e força».

Jesus Cristo aparece como a razão profunda da história e do futuro do homem: «Cristo, a glória esperada, está em vós.» (Cl 1,27)

Jesus Cristo é o fundamento em que se apoia, é o sangue que o faz viver, o modelo que ele procura imitar, é a meta que procura alcançar.

Jesus faz nascer nele o ser novo, a «nova criatura» e o «homem interior». (2Cor 4,16)

O CENTRO DE PREGAÇÃO DE PAULO

Jesus Cristo estava sempre diante dos seus olhos e no seu coração. Aplica a Jesus Cristo tudo o que São João, no início do seu Evangelho, aplica ao Logos. Transfere para Cristo todas as qualificações fundamentais do Pentateuco. Assim, para Paulo, Jesus Cristo é vida, luz, sabedoria, salvação, norma de vida, água viva, fonte de graça e de justificação, Criador do Universo, Filho de Deus, que encarnou por obra do Espírito Santo.Passou a ter com Cristo a relação que tinha com o Pentateuco.

O credo de Paulo é estar com Cristo, viver com Cristo, entrar em comunhão com Cristo, participar no mistério da sua morte e ressurreição, receber o Espírito Santo, conformar-se a Jesus (cristificar-se), unir-se a Jesus e seguir os seus passos até ao ponto de dar a vida, crer na sua Ressurreição.

Nas suas cartas, Paulo afirma que Jesus Cristo está vivo e reconcilia os homens através do Espírito Santo. Cristo traz a salvação ao mundo. A reconciliação dos homens com Deus e entre si é possível e já começou. É através da Igreja que se realiza esta reconciliação.

in www.saopauloapostolo.net/

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Oração “ Imitar Cristo” – (oração inicial 26-01-2010)

28 Janeiro, 2010 Deixe um comentário

Quando olhamos para uma criança, um bebé pequeno, que mostra as suas primeiras gracinhas, sabemos que elas resultam sobretudo de um processo de repetição e imitação, dos gestos, dos sons de quem as rodeia, de tudo o que os rodeia.

E nós, que nos regozijamos com tal facto, fazemo-lo sobretudo porque os vemos a desenvolver mas também inconscientemente por vermos um pouco de nós traduzido naquele ser que tudo suga, que aprende e começa a delinear o que no futuro será!

Depois, essas crianças crescem e passam por uma fase em que imitam o que não devem, deixando-nos tristes ou furiosos, mas mais não fazem do que ser reflexo de nós mesmos.

Perante a sociedade temos então duas visões diferentes para a imitação: uma positiva e outra negativa, muitas vezes ligada à inveja, ao desejo de ter aquilo que não se tem.

No entanto, nós cristãos, devemos ter apenas uma perspectiva sobre o assunto, imitar é bom porque só devemos faze-lo com Amor, para atingir um bem maior, sermos mais Cristo, sermos mais próximos do que Jesus foi.

Imitar Cristo é então um desígnio, um objectivo que devemos ter para mais próximos d’Ele estarmos. Façamo-lo nós e convidemos outros a que o façam connosco. O mundo será melhor.

Paulo Viriato Meneses

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Os canónigos no novo ano 2010

28 Janeiro, 2010 2 Comentários

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Vasos de Barro

27 Janeiro, 2010 Deixe um comentário

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Devotio Moderna

18 Janeiro, 2010 2 Comentários

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26 de Janeiro de 2010 – Rezar com a Devotio Moderna

14 Janeiro, 2010 Deixe um comentário

  1. O R A Ç Ã O
  2. P A R T I L H A
  3. T P C – Corrente Espiritual Devotio Moderna

“Por volta do século XIII a Europa entrou num período de declínio social e moral acentuado, com invasões de povos famintos e disseminação de pestes. Os monges formavam uma classe social privilegiada, abrigados em seus mosteiros e reprovados pelo povo. Sua simplicidade e piedade haviam desaparecido. Estavam mais preocupados com as suas posses e distanciados das necessidades que o povo à sua volta passava. Por volta do ano de 1370, Gerd Groote abandonou a clausura e a erudição para se tornar um pregador itinerante e viver no meio do povo. Era uma reação contra a vida segregada e privilegiada que os monges levavam em seus mosteiros. Entendeu que todo o clero deveria ser muito bem instruído e que o povo deveria ter acesso ao saber para que tivesse condições de ler e decidir por si mesmo. Por essa razão, traduziu trechos da Bíblia e alguns hinos para o vernáculo. Logo surgiram os “Irmãos e irmãs da Vida Comum”, um grupo de homens e mulheres vivendo segregados e valorizando a pobreza, a humildade, a obediência e a autonegação. Seu maior propósito era reformar a igreja oficial através da educação da juventude, da instrução religiosa transmitida ao povo e da caridade ao próximo. Foram essas atitudes que deram início ao que se denominou de Devotio Moderna, que rapidamente se espalhou por toda a Europa cristã. Logo surgiu um pequeno livro, a Imitatio Christi, cuja mensagem espelhava o espírito da Devotio Moderna. O livrinho destinava-se a todos, sem exceção, mas principalmente àqueles desejosos de transformar e santificar o seu cotidiano: “Com a Imitatio Christi, a casa se torna lugar de santificação, ao lado do convento. Os oratórios domésticos se erigem em espaços de oração e espiritualidade, ao lado da ‘igreja’ conventual”. Com a Devotio Moderna, surgiu um modelo de vida eclesiástica que colocou leigo e sacerdote no mesmo nível, sem as distinções hierárquicas, fato que aborrecia enormemente a igreja de Roma. Em relação à vida de devoção, todos se tornavam iguais.”

“(…) Os membros das comunidades praticavam o que se chamou a devotio moderna, um cristianismo simples, generoso e tolerante, que não se afastava da ortodoxia. O fiel era convidado a meditar sobre o mistério da Encarnação, tal como o reatualiza a eucaristia, em vez de entregar-se às especulações místicas. No final do século XIV e durante o século XV, o movimento dos Irmãos da Vida comum atraiu um grande número de leigos. Trata-se ainda da necessidade geral e profunda de uma devoção acessível a cada um que explica o excepcional êxito da Imitação de Cristo (…) A devotio moderna demonstrou que o desejo de viver uma vida comunitária simples, de abnegação, imitando Cristo e os apóstolos, estava tão vivo no fim da Idade Média quanto o fora na Igreja primitiva”.

A “Devotio Moderna” foi uma corrente espiritual em força numa época mediaval. São vários os intervenientes, na histórica, que podem ser relacionados com esta corrente contudo, não se pode dizer que é exclusiva de um Santo. Contemporânea de S. Francisco de Assis, teve bastante expressão na Europa Central (Alemanha, Flandres, etc) começando a declinar pelo séc. XV e terminando no Séc. XVI com a força das ordens dos Carmelitas e os Jesuítas. Santo Inácio delirava com esta corrente.

Visto tratar-se de uma oração muito mais citadina, própria da nova emergente burguesia, e não dos campos, foi alvo de bastante suspeição pela parte eclesiástica. Esse era o seu problema como corrente espiritual, pois propunha que se rezasse por si próprio (sem padres, sem igrejas, ec).

Pautava-se por um teor de vida pobre, deixando o seu coração rezar sem grandes referências à Igreja ou a uma acção de serviço. Uma oração Cristocentrica e de coração, mas individual.

Eu próprio, aproximo-me de Deus, na minha individualidade.

Apesar de terminada, e curiosamente com um nome tão actual “Devotio Moderna”, deixou-nos como pérola uma obra produzida – Imitação de Cristo.

Como sexta forma de rezar, a proposta para estes 15 dias é fazer, diariamente, leitura orante.

Leitura desta obra, um capitulo por dia e saborear a mesma fazendo por practicar no dia-a-dia.

Graça a pedir: Fidelidade e Perseverança na Oração

4. Avaliação

Arquivado em:TPC Marcados com:Devotio Moderna, Imitação de Cristio

Jantar de Reis

5 Janeiro, 2010 Deixe um comentário

Em véspera do dia da Adoração dos Reis Magos, os canónigos antecipam-se e celebram a data no seu jantar anual de Reis.

Depois de termos sido agraciados com presentes natalícios, simbolo da lembrança e carinho daqueles que nos são queridos e que o querem demonstrar também dessa forma, questionemos o nosso coração: E nós, o que temos para oferecer ao Menino?

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