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9 de Março de 2010 – Rezar com os Pastorinhos de Fátima
- O R A Ç Ã O
- P A R T I L H A
- T P C
1 dose de JUBILAX diária
A proposta para estas semanas é rezar com os Pastorinhos de Fátima.
Nossa Senhora pediu em Fátima que se rezasse o terço todos os dias para que o mundo obtenha a paz. A paz, é o desejo mais profundo de qualquer ser humano sobre esta Terra. Fala-se muito de modos de chegar à paz, quer com tratados que não são cumpridos, guerras para estabelecer a paz, … e o homem encontra-se impotente face a um crescer tão acentuado de guerras, injustiças, … que parece não terem solução. Nossa Senhora, pede-nos apenas uma coisa simples. 15 minutos por dia, para rezar e pedir a paz. Se fosse algo complicado e difícil, teríamos de certo uma desculpa com peso …. A paz é possível com a simplicidade e persistência da oração. A paz começa contigo, esforça-te, se realmente a desejas.
Um modo possível para Rezar os Mistérios:
1- Diz-se a intenção do mistério que se vai rezar (pode ser só o texto do mistério, ou qualquer outro texto ou meditação que se queira)
2- Reza-se o Pai Nosso
3- Reza-se as 10 Avé Marias
4- Dizem-se as seguintes jaculatórias: As jaculatórias são pequenas frases que se podem repetir, e às vezes são como que pequenas afirmações com uma resposta que a confirma. A intenção das jaculatórias é a penas a de ter presente o pensamento na oração. São tiradas quer da tradição oral da Igreja, quer da Bíblia, usualmente dos Salmos. As jaculatórias seguintes são aquelas que habitualmente se dizem entre os mistérios do Terço, e estão pela ordem com que são rezadas.
- Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, Como era no princípio agora e sempre, Amén.
- Ó Maria concebida sem pecado, Rogai por nós que recorremos a vós.
- Ó meu bom Jesus perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno,
Levai as almas todas para o céu principalmente das que mais precisarem.
- Meu Deus eu creio, adoro, espero e vos amo,
Peço-vos perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não vos amam..
Graça a pedir: Fidelidade e Perseverança na Oração
4. AVALIAÇÃO
Sobre os 3 Pastorinhos de Fátima:
Francisco Marto Nasceu no dia 11 de Junho de 1908, filho de Manuel Marto e de Olímpia de Jesus Marto. É irmão da Jacinta e primo da Lúcia. Nas aparições do Anjo e de Nossa Senhora, via tudo, mas não ouvia nada do que se dizia. Eram a Lúcia e a Jacinta quem lhe referiam as palavras do Anjo e da Virgem.
Quando, na primeira aparição, a Lúcia perguntou à Senhora se o Francisco iria para o Céu, ouviu responder: «Sim, irá, mas terá que rezar muitas vezes o terço».
Convencido de que a Virgem o viria buscar em breve, o Francisco julgava-se dispensado das lições. A caminho da escola, costumava dizer à Lúcia e à Jacinta: «Ide vós. Eu vou para a Igreja fazer companhia a Jesus escondido».
Há quem diga ter alcançado graças, depois de se ter recomendado às orações do vidente. 0 Francisco adoeceu em Outubro de 1918. Aos familiares que lhe garantiam as melhoras, ele respondia: «É inútil, Nossa Senhora quer-me no Céu consigo».
No decurso da doença, o Francisco continuou a oferecer sacrifícios para consolar Jesus ofendido por tantos pecados. «Sofro muito, dizia à Lúcia, mas sofro tudo por amor de Jesus e de Nossa Senhora. Queria sofrer mais, mas não posso». «O mãe!… nem tenho forças para rezar o terço… E as Ave-Marias que rezo é com a cabeça tão fugida!» «O Pai, queria receber o Pai do Céu antes de morrer! (Não tinha ainda feito a primeira comunhão). Confessou-se. Chamou a Lúcia e a Jacinta e pediu que lhe recordassem pecados eventualmente cometidos. A prima e a irmã falam-lhe de certas brincadeiras. O Francisco começou a chorar e a dizer: «Esses já os confessei, mas torno a confessá-los. Se calhar é por causa destes pecados que Nosso Senhor está tão triste. Pedi também a Nosso Senhor que perdoe os meus pecados». Seguiu-se o primeiro e último encontro com «Jesus escondido» na hóstia santa. Como ele já não conseguia rezar, pediu à prima e à irmã que rezassem o terço em voz alta para as acompanhar com o coração.
Uma noite, disse à mãe: «Olhe, mãe, que luz tão linda ali, junto da porta!». Seria a última noite. No dia seguinte, 4 de Abril de 1919, pediu uma vez mais perdão a todos. Ás dez horas da manhã, quando o sol em fartos jorros entrava pela porta do quarto, o Francisco foi para o Céu, ao encontro da «sua Senhora» cuja beleza o tinha encantado.
Foi sepultado em campa rasa no cemitério de Fátima. No dia 12 de Março de 1952, os restos mortais do vidente foram transladados para uma capela lateral do Santuário de Fátima.
Jacinta Marto Nasceu no dia 11 de Março de 1910, filha de Manuel Marto e de Olímpia de Jesus. É irmã do Francisco e prima da Lúcia. Era a mais nova dos videntes. Durante as aparições, via e ouvia tudo, mas nunca falou nem com o Anjo, nem com Nossa Senhora. Inteligente e muito sensível, ficou impressionada quando ouviu dizer à Virgem que «Jesus estava muito ofendido e que era preciso rezar e fazer sacrifícios pela conversão dos pecadores». Depois da visão do Inferno, decidiu oferecer a vida pala salvação das almas. Quando a Lúcia, escarnecida pela gente da terra, decidiu não irá Cova da Iria para o encontro do dia 13 de Julho, foram a Jacinta e o Francisco que permaneceram firmes no propósito de ir. «Nós vamos, aquela Senhora mandou-nos lá ir. Falo eu com Ela!».Os três abraçaram-se, quando a Lúcia resolveu ir também.
Na tarde da primeira aparição, (13 de Maio de 1917) a Jacinta, faltando ao prometido, revelou à mãe o segredo da aparição. «Mãe, vi hoje Nossa Senhora na Cova da Iria. Era tão linda!». Foi ainda a Jacinta a única a ter duas visões do Santo Padre. Um Papa que sofria devido às perseguições, à guerra e às destruições. «Coitadinho do Santo Padre, temos de pedir muito por ele!». Desde então, o Papa esteve sempre presente nas orações e nos sacrifícios dos pastorinhos, sobretudo da Jacinta. Depois de ter contemplando o Imaculado Coração de Maria, na segunda aparição (13 de Junho de 1917), repetia frequentemente: «Doce Coração de Maria, sede a minha salvação… Eu gosto tanto do Coração Imaculado de Maria! É o Coração da nossa Mãe do Céu! Doce Coração de Maria, convertei os pecadores, livrai as almas do Inferno. Quem me dera poder colocar no coração de todos o fogo que tenho no meu e que me faz amar tanto o Coração de Maria!».Não olhava a sacrifícios para livrar as almas do
Inferno: renunciava beber água durante o Verão, oferecia a merenda às crianças mais pobres, torturava-se com uma corda atada à cinta, suportava os intermináveis interrogatórios e os insultos de muitas pessoas sem se lamentar. «Se eu pudesse mostrar o Inferno aos pecadores!». «Seria feliz se todos fossem para o Paraíso».
Um ano após as aparições, começou para a Jacinta o calvário da doença que a levaria à morte. Primeiro, uma broncopneumonia, depois, um abcesso purulento na pleura que a fazia sofrer muito. Foi internada no hospital de Vila Nova de Ourém. Foi mais uma oportunidade para sofrer pela conversão dos pecadores. Dois meses mais tarde, regressou a casa. A doentinha levava uma chaga aberta no peito. A tuberculose minava-lhe o débil organismo. «Jesus ficará contente com a oferta do meu sofrimento?» perguntava à Lúcia. Em Fevereiro de 1920, foi internada num hospital de Lisboa. Ao pensar que ia morrer longe dos pais e da Lúcia, consolava-a o pensamento de poder sofrer pelos pecadores. No hospital, foi visitada três vezes pela Virgem. Ali pronunciou, ainda, palavras elevadas de mais para a sua idade. Falou de vários argumentos: sacerdotes, governantes, médicos, perseguidores da Igreja, obediência dos religiosos, matrimónio, riqueza, pobreza… Eram ideias que certamente vinham de Deus.
Finalmente, na noite de 20 de Fevereiro de 1920, cumpriu-se a promessa da «Senhora mais brilhante que o sol»: «Virei e levar-te-ei comigo para o Paraíso».
Foi sepultada no cemitério de Vila Nova de Ourém e, mais tarde, em 1935, no de Fátima. No dia 12 de Março de 1952, os restos mortais da Jacinta foram colocados numa capela lateral do Santuário de Fátima. Está a decorrer o processo para a sua beatificação juntamente com o do seu irmão Francisco.
Lúcia de Jesus Nasceu no dia 22 de Março de 1907, filha de António dos Santos e de Maria Rosa. Era a mais nova de sete irmãos e a mais velha dos três pastorinhos. Tinha uma particular predilecção pelas crianças de quem sabia conquistar a amizade. Esperta e meiga, organizava jogos, danças, orações e outras iniciativas para as crianças da terra.
As dificuldades começaram logo desde a primeira aparição da Virgem. Tornou-se o principal alvo da gente da aldeia e até dos familiares, chegando a renunciar ao encontro com a Senhora, marcado para o dia 13 de Julho. O pároco de Fátima insinuava que «ali podia estar o dedo do demónio». Depois, acabou por ir, a pedido dos primos. Sofreu muito também, quando soube que a Senhora levaria em breve o Francisco e a Jacinta para o Céu e que ela ficaria nesta terra, para espalhar a devoção do Imaculado Coração de Maria. Mas a Virgem confortou-a: «O Meu Coração Imaculado será sempre o teu refúgio e a estrada que te conduzirá a Deus». Foi a Lúcia quem sempre falou com Nossa Senhora, quem apresentou os pedidos feitos por pessoas em dificuldade e quem pediu um milagre, para que todos acreditassem nas aparições. E, quando os videntes foram postos na prisão no dia 13 de Agosto de 1917, foi ainda a Lúcia quem organizou a resistência às ameaças e às lisonjas com que pretendiam arrancar-lhes o segredo revelado por Nossa Senhora. A Lúcia assistiu com carinho o Francisco e a Jacinta durante a doença que os vitimou.
Em 1921, por decisão do Bispo de Leira, a Lúcia deixou Aljustrel e foi viver para o colégio das Irmãs Doroteias no Vilar, próximo do Porto. A presença dela em Fátima podia impedir a imparcialidade do inquérito sobre as aparições. Autoridades civis e grupos particulares vinham organizando uma campanha de difamação. Além disso, a Lúcia era submetida a contínuos e extenuantes interrogatórios. Viu-se, por isso, a conveniência de transferir a vidente para junto das Irmãs do Vilar, o que foi feito no mais absoluto segredo. Em 1928, a Lúcia professou no Instituto das Doroteias e, em 1946, após uma breve estadia em Fátima, entrou para o Carmelo de Coimbra, onde se encontra ainda hoje com o nome de Irmã Lúcia do Coração Imaculado. Nossa Senhora que lhe tinha pedido para ficar na terra a fim de espalhar a devoção ao Seu Coração Imaculado, visitou-a mais de uma vez. No dia 10 de Dezembro de 1925, quando estava em Pontevedra, a Virgem confiou à sua vidente a «Grande Promessa» unida à prática dos Primeiros Sábados do mês.
Momento alto de alegria, na vida da Lúcia, foi a presença de Paulo VI nas cerimónias do cinquentenário das aparições, no dia 13 de Maio de 1967. Por desejo do Papa, também ela esteve presente na grande manifestação, durante a qual teve a alegria de apertar a mão do Vigário de Cristo e de falar com ele…
Agora, a Lúcia espera o momento de ser levada para aquela pátria onde a esperam os seus primos. Esta é a história dos três pastorinhos de Fátima: do Francisco, o contemplativo, sempre preocupado em consolar Jesus; da Jacinta, a enamorada do Imaculado Coração de Maria, sempre à procura de ocasiões para se sacrificar afim de converter os pecadores; da Lúcia, o apóstolo da Virgem, nos nossos dias.
Oração – (oração inicial 23-02-2010)
Nas tristezas, nos ódios terrenos, nas mundaneidades da minha existência, sei que falho, Senhor, e para Ti me viro. Peço-Te muito; agradeço-Te pouco, não o suficiente para o que Tu me dás: o Amor puro, o Amor tudo!
Em todo este processo, porém, não ouso nunca, penso eu, em deixar de amar-Te, só agora realizando, nem Senhor, que quando aos outros falho, quando mesmo a mim me falho, é sempre a Ti que o faço, deixando de Te amar. Mas como És grande Senhor, maior que tudo, até aí tu vês o meu coração, Dás-me alento, e sentes o Amor que supostamente te dou, apenas por ser quem sou, sem que eu perceba que To esteja a dar!
A Tua gratuidade é tão extrema, que profusamente a minha alma exulta e se extasia de felicidade ao perceber que sou tão querido; pois Tu amas-me, sem condições, e só queres de mim que o faça também.
Na seriedade do mundo em que vivo, no meio que me rodeia, no meu dia a dia, nunca pensei em dizer:
Regozijo-me em ser inútil! Teu servidor inútil! Este é a minha missão.
Paulo Viriato Meneses
Nota acrescentada: servidor inútil como forma de instrumento pronto a deixar-me instrumentalizar por Deus.
Passo a rezar
Os jesuítas acabam de lançar o www.passo-a-rezar.net, uma proposta de oração para quem não vive parado.
Cada dia, são 10 minutos de texto, pistas de oração e música, em formato mp3 para descarregar. Depois, é só levar e rezar no metro, no autocarro, a passear pela rua ou simplesmente sentado à secretária.
Venha descobrir este novo modo de se encontrar com Deus e viver espiritualmente o dia-a-dia!
Oração "Ama-me, tal como és" (oração inicial 09-02-09)
23 de Fevereiro de 2010 – Rezar com Deus Pai "O Santo dos Santos"
- O R A Ç Ã O
- P A R T I L H A
- T P C
Texto: Ama-me, tal como és
A proposta para estas semanas é rezar com Deus Pai, o Santo dos Santos.
Com a ajuda do texto maravilho-me com o diálogo de Deus comigo e, nessa mesma atitude, estou disposto para interiorizar em oração, tudo o que Deus me diz.
Deixo o meu coração escutar …. Sempre.
Graça a pedir: Fidelidade e Perseverança na Oração
4.AVALIAÇÃO
S. Paulo
“Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gál.2, 20)