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Canónigos

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Arquivos para Abril 2010

www.passo-a-rezar.net

27 Abril, 2010 Deixe um comentário

O canónigo Luís empresta a sua voz para o site www.passo-a-rezar.net durante toda esta semana.

O projecto www.passo-a-rezar.net é uma iniciativa do Secretariado Nacional do Apostolado da Oração, uma obra da Companhia de Jesus (jesuítas) que se dedica à promoção da oração pessoal.
No estilo de oração que propõe, bebe a sua inspiração nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loiola , o fundador da Companhia de Jesus.
A espiritualidade inaciana alimenta o objectivo deste projecto: facilitar, seguindo a intuição de Inácio, a relação imediata do Criador com a criatura e da criatura com o Criador [EE, 15] .

Agora é só clicar no link e reservar 10 minutos do teu tempo.

Podes ter este teu momento de oração com Ele ouvindo no própio site ou fazendo o download para o mp3!

Boa oração e boa semana para todos !

Arquivado em:Geral Marcados com:Apostulado da Oração, Companhia de Jesus, jesuítas, Luís Santos, passo, passo-a-rezar, rezar, Secretariado Nacional do Apostolado da Oração

As Cruzes dos Canónigos …

21 Abril, 2010 Deixe um comentário

Arquivado em:Geral Marcados com:Canónigos, Cruz

06 de Abril de 2010 – Rezar com São João Baptista

21 Abril, 2010 Deixe um comentário

  1. O R A Ç Ã O
  2. P A R T I L H A
  3. T P C

Texto 1: Jo 1, 19-34 >> Testemunho de João Baptista e Baptismo de Jesus

19Este foi o testemunho de João, quando as autoridades judaicas lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Tu quem és?» 20Então ele confessou a verdade e não a negou, afirmando: «Eu não sou o Messias.» 21E perguntaram-lhe: «Quem és, então? És tu Elias?» Ele disse: «Não sou.» «És tu o profeta?» Respondeu: «Não.» 22Disseram-lhe, por fim: «Quem és tu, para podermos dar uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?» 23Ele declarou:

‘«Eu sou a voz de quem grita no deserto: Rectificai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías.»

24Ora, havia enviados dos fariseus que lhe perguntaram: 25«Então porque baptizas, se tu não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?» 26João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. 27É aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias.» 28Isto passou-se em Betânia, na margem além do Jordão, onde João estava a baptizar. 29No dia seguinte, ao ver Jesus, que se dirigia para ele, exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! 30É aquele de quem eu disse: ‘Depois de mim vem um homem que me passou à frente, porque existia antes de mim.’

31Eu não o conhecia bem; mas foi para Ele se manifestar a Israel que eu vim baptizar com água.» 32E João testemunhou: «Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele. 33E eu não o conhecia, mas quem me enviou a baptizar com água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires descer o Espírito e poisar sobre Ele, é o que baptiza com o Espírito Santo’. 34Pois bem: eu vi e dou testemunho de que este é o Filho de Deus.»

Texto 2: Rom 6, 3-11 >> O baptismo, vida em Cristo

3Ou ignorais que todos nós, que fomos baptizados em Cristo Jesus, fomos baptizados na sua morte?

4Pelo Baptismo fomos, pois, sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova. 5De facto, se estamos integrados nele por uma morte idêntica à sua, também o estaremos pela sua ressurreição.

6É isto o que devemos saber: o homem velho que havia em nós foi crucificado com Ele, para que fosse destruído o corpo pertencente ao pecado; e assim não somos mais escravos do pecado. 7É que quem está morto está justificado do pecado.

8Mas, se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos. 9Sabemos que Cristo, ressuscitado de entre os mortos, já não morrerá; a morte não tem mais domínio sobre Ele. 10Pois, na morte que teve, morreu para o pecado de uma vez para sempre; e, na vida que tem, vive para Deus. 11Assim vós também: considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.

No primeiro texto lemos João a falar de Jesus e a referenciar o baptismo.

No segundo texto temos o sentido cristão do baptismo, em que a ideia relaciona-se com a mimica de supultura com Cristo. Imergimos na água por Cristo e saimos da água com Cristo (ressuscitados).

Nesta época pascal, estamos ressuscitados. Contudo, pelo baptismo, já estamos ressuscitados.

Este facto está relacionado com a tenção que vivemos do Já / Ainda Não.

Já sou baptizado, mas Ainda Não na plenitude junto de Deus

A proposta concreta para estas semanas que procedem a Páscoa é :

  • Viver a dimensão do JÁ (tudo chama a tal, este tempo pascal)
  • Falar sobre a experiência
  • Quais as partes do Ainda Não que mais me dificultam
  • Trazer uma fotografia do Baptismo para partilhar data, local, etc

Graça a pedir: Fidelidade e Perseverança na Oração

4. AVALIAÇÃO

João Batista, também chamado de João, o Baptizador (Judeia, 2 a.C. – 30 d.C.) foi um pregador judeu, do início do século I, citado por inúmeros historiadores, entre os quais estão Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.

Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Baptista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o baptismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adoptados pelo cristianismo.

(quadro de Andrea del Verrocchio e Leonardo da Vinci que mostra São João Batista baptizando Jesus Cristo in http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Batista )

Infância e educação

João nasceu numa pequena aldeia chamada Aim Karim, a cerca de seis quilómetros lineares de distância a oeste de Jerusalém.[carece de fontes?] Segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento. Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita da Palestina, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste artigo, João teria nascido no ano 7 a.C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data do ano 1º, apontando-a para 2 a.C..

Como era prática ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimónia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas acções religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada “as filhas de Araão”, as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da altura.

Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem “escolar”. Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas actividades regulares.

Aos 14 anos há uma mudança no ensino. Os meninos, graduados nas escolas da sinagoga, iniciam um novo ciclo na sua educação. Como não existia uma escola em Judá, os seus pais terão decidido levar João a Engedi (actual Qumram) com o fito de este ser iniciado na educação nazarita.

João terá efectuado os votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual.

Engedi era a sede ao sul da irmandade nazarita, situava-se perto do Mar Morto e era liderada por um homem, reconhecido, de nome Ebner

Morte dos pais e início da vida adulta

O pai de João, Zacarias, terá morrido no ano 12 d.C.. João teria 18-19 anos de idade, e terá sido um esforço manter o seu voto de não tocar nos mortos. Com a morte do seu pai, Isabel ficaria dependente de João para o seu sustento. Era normal ser o filho mais velho a sustentar a família com a morte do pai. João seria filho único. Para se poder manter próximo de Engedi e ajudar a sua mãe, eles terão se mudado, de Judá para Hebrom (o deserto da Judeia). Ali João terá iniciado uma vida de pastor, juntando-se às dezenas de grupos ascetas que deambulavam por aquela região, e que se juntavam amigavelmente e conviviam com os nazaritas de Engedi.

Isabel terá morrido no ano 22 d.C. e foi sepultada em Hebrom. João ofereceu todos os seus bens de família à irmandade nazarita e aliviou-se de todas as responsabilidades sociais, iniciando a sua preparação para aquele que se tornou um “objectivo de vida” – pregar aos gentios e admoestar os judeus, anunciando a proximidade de um “Messias” que estabeleceria o “Reino do Céu”.

De acordo com um médico da Antioquia, que residia em Písia, de nome Lucas, João terá iniciado o seu trabalho de pregador no 15º ano do reinado de Tibério. Lucas foi um discípulo de Paulo, e morreu em 90. A sua herança escrita, narrada no “Evangelho segundo São Lucas” e “Actos dos Apóstolos” foram compiladas em acordo com os seus apontamentos dos conhecimentos de Paulo e de algumas testemunhas que ele considerou. Este 15º ano do reinado de Tibério César terá marcado, então, o início da pregação pública de João e a sua angariação de discípulos por toda a Judeia em acordo com o Novo Testamento.

Esta data choca com os acontecimentos cronológicos. O ano 15 do reinado de Tibério ocorreu no ano 29 d.C.. Nesta data, quer João Baptista, quer Jesus teriam provavelmente 36 a 37 anos de idade.

Duas possibilidades surgem: Lucas errou na datação dos acontecimentos;A história falha na colocação sequencial dos eventos.

Influência religiosa

É perspectiva comum que a principal influência na vida de João terá sido os registos que lhe chegaram sobre o profeta Elias. Mesmo a sua forma de vestir com peles de animais e o seu método de exortação nos seus discursos públicos, demonstravam uma admiração pelos métodos antepassados do profeta Elias. Foi muitas vezes chamado de “encarnação de Elias” e o Novo Testamento, pelas palavras de Lucas, refere mesmo que existia uma incidência do Espírito de Elias nas acções de João.

O Discurso principal de João era a respeito da vinda do Messias. Grandemente esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de toda as esperanças deste povo em restaurar a sua dignidade como nação independente. Os judeus defendiam a ideia da sua nacionalidade ter iniciado com Abraão, e que esta atingiria o seu ponto culminar com achegada do Messias. João advertia os judeus e convertia gentios, e isto tornou-o amado por uns e desprezado por outros.

Importante notar que João não introduziu o baptismo no conceito judaico, este já era uma cerimónia praticada. A inovação de João terá sido a abertura da cerimónia à conversão dos gentios, causando assim muita polémica.

Numa pequena aldeia de nome “Adão” João pregou a respeito “daquele que viria”, do qual não seria digno nem de apertar as alparcas (as correias das sandálias). Nessa aldeia também, João acusou Herodes e repreendeu-o no seu discurso, por este ter uma ligação com a sua cunhada Herodíades, que era mulher de Filipe, rei da Ituréia e Traconites (irmão de Herodes Antipas I). Esta acusação pública chegou aos ouvidos do tetrarca e valeu-lhe a prisão e a pena capital por decapitação alguns meses mais tarde.

[O baptismo de Jesus

Pessoalmente para João, o baptismo de Jesus terá sido o seu auge experiencial. João terá ficado admirado por Jesus se ter proposto para o baptismo. Esta experiência motivou a sua fé e o seu ministério adiante.

João baptizava em Pela, quando Jesus se aproximou, na margem do rio Jordão. A síntese bíblica do acontecimento é resumida, mas denota alguns factores fundamentais no sentimento da experiência de João. Nesta altura João encontrava-se no auge das suas pregações. Teria já entre os 25 e os 30 discípulos e baptizava judeus e gentios arrependidos. Neste tempo os judeus acreditavam que Deus castigava não só os iníquos, mas as suas gerações descendentes. Eles acreditavam que apenas um judeu poderia ser o culpado do castigo de toda a nação. O baptismo para muitos dos judeus não era o resultado de um arrependimento pessoal. O trabalho de João progredia.

Os relatos Bíblicos contam a história da voz que se ouviu, quando João baptizou Jesus, dizendo “este é o Meu filho amado com o qual Me alegro”. Refere que uma pomba esvoaçou sobre os dois personagens dentro do rio, e relacionam essa ave com uma manifestação do Espírito Santo. Este acontecimento sem qualquer repetição histórica tem servido por base a imensas doutrinas religiosas.

Prisão e morte

O aprisionamento de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do ano 26 d.C.. Ele foi levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte), onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. O motivo desse aprisionamento apontava para a liderança de uma revolução. Herodias, por intermédio de sua filha, conseguiu coagir o Rei na morte de João, e a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata e depois foi queimado em uma fogueira numa das festas palacianas de Herodes.

Os discípulos de João trataram de sepultar o seu corpo e de anunciar a sua morte ao seu primo Jesus.

Filosofia religiosa

João era um judeu de educação. Toda a filosofia judaica foi-lhe incutida desde criança. No tempo de João Baptista o povo vivia subjugado à soberania dos chamados gentios havia quase cem anos. A desilusão nacional levantava inúmeras questões a respeito dos ensinamentos de Moisés, do desocupado trono de David e dos pecados da nação.

Era difícil de explicar na religião daquele povo a razão pela qual o trono de David se encontrava vazio. A tendência do povo era justificar os acontecimentos adversos com um provável “pecado nacional”, tal como tinha acontecido anteriormente no cativeiro da Babilónia, e outros mais.

Os judeus acreditavam na previsão de Daniel a respeito do Messias, e consideravam que a chegada desse prometido iniciaria uma nova época – a do Reino do céu. A pregação de João é fortemente influenciada pela antevisão do “Reino dos Céus”. E os ouvintes acreditavam que o esperado Messias estaria para chegar e restaurar a soberania do povo que eles definiam como escolhido, e iniciar uma nova época na Terra: a época de justiça.

A pergunta era quando. A fé de todos defendia que seria ainda naquela geração, e João vinha confirmar o credo. A fama da sua pregação era o facto deste pregador ser tão convicto ao anunciar o Messias para breve. Milhares de pessoas, na sua ânsia pela liberdade acreditavam devotamente em João e nas suas admoestações.

Muitos judeus acreditavam que o Reino dos Céus iria ser governado na terra por Deus em via directa. Outros acreditavam que Deus teria um representante – o Messias, que serviria de intermediário entre Deus e os Homens. Os judeus acreditavam que esse reino seria um reino real, e não um reino espiritual como os cristão mais tarde doutrinaram. Foi esse o motivo da negação de Jesus como o Messias, por parte da maioria do povo Judeu.

João pregava que o “Reino de Deus” estaria “ao alcance das mãos” e essa pregação reunia em sua volta centenas de pessoas sedentos de palavras que lhes prometessem que o seu jugo estava próximo do fim.

João escolheu o Vau de Betânia para pregar. Este local de passagem era frequentado por inúmeros viajantes que levavam a mensagem de João a lugares distantes. Isto favoreceu grandemente o espalhar das suas palavras. Quando ele disse “até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão”[1] ele referia-se à 12 pedras que Josué tinha mandado colocar na passagem do rio, simbolizando as doze tribos, na primeira entrada do povo na Terra Prometida.

João era um pregador heróico. Ele falava ao povo expondo os líderes iníquos e as suas transgressões. Quando o assemelhavam a Elias, era porque este tinha o mesmo aspecto rude e admoestador do seu antecessor. João não queria simpatia. Ele pregava a mudança, chamava “raça de víboras” e com o indicador apontado, tal como Elias o tinha feito anteriormente, e isto o categorizou como profeta.

João tinha discípulos. Isto significa que ele ensinava. Ele tinha aprendizes com quem dispensava algum tempo em ensinar. Havia interesse nas suas palavras e filosofia nos seus ensinamentos.

Curiosidades: Hino litúrgico de São João Baptista

Sabe-se que foi a partir das sílabas iniciais dos versos da primeira estrofe do hino litúrgico em honra de São João Baptista que se formaram os nomes das notas musicais. Veja-se como:

‘’Ut’’ queant laxis ~

´Re’’ssonare fibris

‘’Mi’’ra gestorum

‘’Fa’’muli tuorum,

‘’Sol’’ve polluti

‘’La’’bii reatum,

‘’S’’ancte ‘’J’’ohannes.

O ut foi depois substituído por dó. O si é constituído pelas letras iniciais latinas de Sancte Johanes (São João: o j lia-se como i).

Arquivado em:TPC Marcados com:Baptismo, rezar, São João Baptista

A Cruz (oração inicial 20/04/2010)

21 Abril, 2010 Deixe um comentário

A Cruz

Olhei para a cruz! E fiquei a olhar, a mente vagueando sem me dar respostas daquilo que estava a ver.

Como interpreto a cruz? Mais do que a que produzimos, fisicamente, a que me acompanha, interiormente, tem uma visualização assim: de madeira, simples, apenas dois paus cruzados.

E é neste cruzar que o meu pensamento se fixa.

A interpretação que dela faço, é talvez fora do que é suposto, mas teima em permanecer em mim. E para mim, ao fim de contas, faz todo o sentido e ajuda-me a aproximar-me de Cristo.

Nada do que tenho, do que quero e sobretudo do que espero da minha vida faz sentido sem a existência do que o simbolismo da cruz (note-se o simbolismo que eu a ela atribuo) me traz.

Não consigo imaginar-me sozinho, com um desígnio individual, que a vida me reserve algo que seja só para mim e que só de mim dependa. É na dualidade da minha relação com Cristo e, logo, com os outros, neste cruzamento constante, e contínuo, que me revejo e enquadro a minha missão, a única forma de actuar e atingir os propósitos que Deus quer de mim.

No Amor que Deus me dá, (sinto-o mais a partir da pessoa de Jesus), que os que me rodeiam me dão (não só família e amigos mas toda a comunidade), e o que eu dou em nome d’Ele a todos os que cruzam o meu caminho diariamente, está esta evidência de que a cruz onde Jesus morreu, não é passada, é presente, e é Vida, sinónimo de força e de coragem de Cristo na qual me inspiro para ser Seu testemunho e viver em permanente Cruzada.

Paulo Viriato Meneses

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MISERERE

15 Abril, 2010 Deixe um comentário

Ainda em plena época Pascal, aqui fica uma sugestão teatral. Para ver e reflectir.
Estreia hoje o espectáculo MISERERE do Teatro da Cornucópia na Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II.

O confronto de um antigo texto religioso com o nosso tempo. Um reencontro com o Auto da Alma, um dos mais belos e mais sombrios textos de Gil Vicente, escrito para a Semana Santa da corte de D. Manuel I. Ao texto do auto acrescenta-se a glosa do salmo Miserere mei Deus e a fala do Anjo noutra peça: o Breve Sumário da História de Deus. O discurso da culpa e da culpabilização é confrontado com o discurso cristão da alegria, mais frequente em Gil Vicente. Alma, Anjo, Diabos, Santa Igreja e seus Doutores, as figuras simbólicas do auto quinhentista, perdem a sua antiga imagem e ganham carne nas pessoas dos actores. Transformam-se em figuras do nosso tempo, fechadas numa sala de prisão ou de hospital. A cerimónia religiosa passa da igreja para o palco e revela a sua violência num mundo profundamente profano. Estão em cena Todo o Mundo e Ninguém. Nos nossos dias. “Todo o Mundo busca a vida e Ninguém conhece a morte.”
MISERERE: uma nova glosa do salmo bíblico. “Amercea-te de mi Deos”.

MISERERE
(O Auto da Alma e outros textos de Gil Vicente)

co-produção com o Teatro Nacional D. Maria II

Encenação e Colagem de textos Luis Miguel Cintra
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção
Elenco Dinis Gomes, Duarte Guimarães, João Grosso, José Airosa, José Manuel Mendes, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Ricardo Aibéo, Rita Blanco, Sofia Marques e Vítor de Andrade

Teatro Nacional D. Maria II, Sala Garrett
15 de Abril a 23 de Maio de 2010

Mais informações em: http://www.teatro-cornucopia.pt

Arquivado em:Geral Marcados com:Cornucópia, Gil Vicente, MISERERE, Teatro da Cornucópia, Teatro Nacional D. Maria II

Encontro Mensal no CUPAV

14 Abril, 2010 Deixe um comentário

Venho avisar-te de que na próxima 4ª Feira dia 14 de Abril pelas 21,15h apresentarei no salão do CUPAV o tema “Apocalipse”.
Tenho por mim que é o livro do Novo Testamento que nós cristãos menos conhecemos (e, mais do que isso, nos assusta!)
Óptima razão por isso para aceitar o desconforto de ter de sair de casa e ir ao CUPAV.
Saúdo-te com amizade e lá te espero.

P.Carlos

Arquivado em:Geral Marcados com:Apocalipse, CUPAV, Encontro Mensal, P. Carlos Azevedo Mendes

Páscoa – Passagem

2 Abril, 2010 Deixe um comentário

“Na Páscoa fala-se de ressurreição de de novidade. Mas a ressurreição que Cristo veio revelar não é voltar a este mundo pesado e conflituoso. É a certeza de passar para outro, de beleza e paz, cujas sementes estão já neste. Só que a semente não vê ainda o fruto. E tem que morrer para dar fruto”.

Vasco Pinto Magalhães, s.j.

Uma Santa Páscoa, vivida com esperança e alegria na ressurreição de Cristo

Arquivado em:Geral Marcados com:cristo, Páscoa, ressurreição, Vasco Pinto Magalhães

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