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Canónigos

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Arquivos para Maio 2010

04 de Maio de 2010 – Rezar com o Beato Carlos Foucauld

25 Maio, 2010 Deixe um comentário

  1. O R A Ç Ã O
  2. P A R T I L H A
  3. T P C Carlos de Foucauld (1858-1916)

Presbítero, viveu no deserto norte-africano no meio dos Tuareg. Com a sua fervorosa e generosa fé, o ardente amor por Jesus Eucaristia, o respeito pelos homens, a predilecção pelos mais pobres, nos quais sabia descobrir o reflexo do rosto do Filho do Homem, ele nunca deixou de atrair, até depois da sua morte, um número cada vez maior de almas para o mistério de Nazaré.

Nasceu em Estrasburgo (França), no dia 15 de Setembro de 1858. Ao ficar órfão com 6 anos cresceu, com a irmã Marie, sob os cuidados do avô. A formação cristã recebida na infância permitiu-lhe fazer uma sentida Primeira Comunhão em 1870.

Na adolescência distanciou-se da fé. Conhecido como amante do prazer e da vida fácil, revelou, não obstante tudo, uma vontade forte e constante nos momentos difíceis. Empreendeu uma viagem de exploração em Marrocos (1883-1884). O testemunho da fé dos muçulmanos despertou nele um interrogativo: Mas Deus, existe? “Meu Deus, se existis, fazei que vos conheça”.

Ao regressar à França, surpreendido pelo discreto e carinhoso acolhimento da sua família, profundamente cristã, inicia a estudar e pede a um sacerdote para o instruir. Guiado pelo Pe. Huvelin, encontrou Deus no mês de Outubro de 1886. Tinha 28 anos. “Quando acreditei que existia um Deus, compreendi que não podia fazer outra coisa senão viver somente para Ele”.

Uma peregrinação na Terra Santa revelou-lhe a sua vocação: seguir e imitar Jesus na vida de Nazaré. Viveu 7 anos na Cartuxa, primeiro em Nossa Senhora das Neves, depois em Akbés na Síria. Em seguida, viveu sozinho, na oração, na adoração, numa grande pobreza, junto das Clarissas de Nazaré. Foi ordenado sacerdote com 43 anos (1901), na Diocese de Viviers. Depois, transferiu-se para o deserto argelino do Sahara, inicialmente em Beni Abbès, pobre entre os mais pobres, depois mais ao Sul em Tamanrasset com os Tuaregs do Hoggar. Viveu uma vida de oração, meditando continuamente as Sagradas Escrituras, e de adoração, no desejo incessante de ser, para cada pessoa o “irmão universal”, imagem viva do Amor de Jesus. “Gostaria de ser bom para que se pudesse dizer: Se assim é o servo como será o Mestre?”. Quis “gritar o Evangelho com a sua vida”. Na noite de 1 de Dezembro de 1916 foi assassinado por um bando de ladrões de passagem.

O seu sonho foi sempre compartilhar a sua vocação com os outros: após ter escrito diversas regras de vida religiosa, pensou que esta “Vida de Nazaré” pode ser vivida por todos e em toda parte. Hoje a “família espiritual de Carlos de Foucauld” inclui diversas associações de fiéis, comunidades religiosas e institutos seculares de leigos ou sacerdotes dispersos no mundo inteiro.

Estas duas semanas vamos rezar, a partir da imagem sugerida (Beduíno) e inspirados pela vida de Carlos Foucauld, procurando viver/agir como Jesus Cristo viveu em Nazaré (no seu período de vida oculta), em que não dava nas vistas, sem anúncio, sem pregação. Sabia-se que foi carpinteiro e nada mas, de certo, revelou-se ao longo desses anos pela sua maneira de estar. Foi essa a experiência de vida de Carlos Foucauld, testemunho que é possível por todos e em toda a parte.

Graça a pedir: Fidelidade e Perseverança na Oração

4. AVALIAÇÃO

Arquivado em:TPC Marcados com:Beato Carlos Foucauld; CVX; vida oculta;

“Composição do Lugar” – oração inicial 18-05-2010

25 Maio, 2010 Deixe um comentário

Ver, fantasiar, perceber, estar,

Na minha mente, vejo o lugar,

Onde tudo se passa, onde posso ir,

Estando aqui parado, somente a reflectir.

A composição, o quadro que vejo,

Mesmo tendo os olhos fechados.

É tão real, é algo que ensejo…

De tão cerrados, molhados,

Traduzem o que mais almejo.

Não confundais com um sonho, porém,

Não se trata do real mascarado,

Nem de “sonhar”acordado,

É ir muito mais além.

É de facto, mergulhar bem fundo,

Viver um sentimento profundo,

De pertença, de Amor

De proximidade a Deus nosso Senhor.

Com a pessoa de Jesus Cristo,

Vivo assim em comunhão,

Compondo, vivendo, existo,

A pele de Testemunho visto

Busco a exaltação.

Paulo Viriato Meneses

Arquivado em:Orações Marcados com:oração; composição do lugar; santo inácio; loyola; cvx

Ainda …. (oração incial 06-05-2010)

12 Maio, 2010 Deixe um comentário

Ainda…

A vivência do “ainda”, deixa-me na maior parte das vezes, com aquela sensação difícil de traduzir por palavras, de estar “sem fôlego”, de um frio na barriga, de ansiedade, de algo que está para ser mas, lá está, ainda não é!

Isto, claro, na perspectiva do “ainda não”, mas também o simples “ainda”, não me traz igualmente conforto, na medida que traduz uma continuidade como que arrastada, cujo fim já devia ter chegado, mas insiste em permanecer.

Não gosto por isso do “ainda”, excepção feita apenas ao “ainda bem”, que perpetua no tempo algo que em si é bom.

Estou eu nestes devaneios, porque pela primeira vez me concentro em perceber e experimentar o “ainda não” à maneira de um cristão, mas sinceramente não me pacifica esta espera, de chegar à plenitude junto de Deus, pelos efeitos que ainda assim me provoca (tal como já descrevi).

Na minha dimensão terrena, o “já” torna-se mais confortador, (na sua dimensão Pascal, que agora vivo, por exemplo, satisfaz-me).

Tendo a esquecer-me contudo que este “já”, como todos na nossa vida, é instantâneo, imediato, mas efémero.

Não fujo às coisas que me trazem paz, portanto, é óbvio que o não faço relativamente ao “já”!

Descobri sim, que as coisas fazem sentido como foram criadas por Deus para nós, daí entender agora que as “sensações” que me provocam o “ainda não”, não são mais do que algo necessário, um prelúdio para o grande dia do “já” eterno, na comunhão plena com a Ressurreição do Senhor!

Paulo Meneses

Arquivado em:Orações Marcados com:oração; ainda; já; baptismo; ressureição

20 de Abril de 2010 – Rezar com Santo Inácio

10 Maio, 2010 Deixe um comentário

  1. O R A Ç Ã O
  2. P A R T I L H A
  3. T P C

Nestas semanas vamos revisitiar a experiência favorita de Santo Inácio, a composição vendo o lugar.

Procurar estar na cena, viver as situações estando lá, estando presente, interargindo com as personagens da cena evangélica. Interrogando as pessoas acerca daquilo que estou a rezar.

Santo Inácio ensina-nos que:

“Composição vendo o lugar; será aqui ver, com a vista imaginativa, o caminho desde Nazaré a Belém, considerando o comprimento, a largura, e se tal caminho era plano ou se por vales ou encostas. Assim mesmo, observar o lugar ou gruta do nascimento, se era grande, pequeno, baixo, alto, e como estava preparado” [Nº 112 EE]

“ver as pessoas, a saber, ver nossa Senhora e José e a serva, e o Menino Jesus depois de já ter nascido, fazendo-me eu um pobrezinho e escravozito indigno que os observa, os contempla e os serve em suas necessidades, como se presente me achasse, com todo o acatamento e reverência possível e, depois, reflectir em mim mesmo para tirar algum proveito.” [Nº 114 EE]

A proposta concreta para estas semanas que procedem a Páscoa é :

  • Meditação de textos da Ressureição fazendo a composição do lugar
    • Jo 20, 1-10: Maria, Pedro e Simão vão ao túmulo
    • Jo 20, 11-18: Aparição a Maria Madalena
    • Lc 24, 13-34: Discípulos de Emaús
    • Jo 20, 19-23: Aparição aos discípulos no Cenáculo
    • Jo 20, 24-29: Aparição a Tomé
    • Jo 21: Aparição na margem do Lago Tiberíades
    • Mt 28, 16-20: Aparição na Galileia
    • Eu, ? – ? : Aparição de Jesus ressuscitado a mim (a escrever)

Graça a pedir: Fidelidade e Perseverança na Oração

4. AVALIAÇÃO

Um gentil-homem chamado Inácio de Loyola…

Os jesuítas nasceram, quase poderia dizer-se, por causa de uma bala de canhão. Porque foi uma bala de canhão que, na defesa da cidade de Pamplona em 1521, feriu na perna um gentil-homem chamado Inácio de Loyola, basco de origem e cavaleiro da corte por opção. Ferimento que o obrigou a uma longa convalescença na sua casa natal, onde, à falta de alternativa, se dedicou a ler vidas de santos, surgindo daí a interrogação (que surpreendeu em primeiro lugar a ele próprio!): “Se eles fizeram tudo isto por Cristo, porque não eu?”. Partiu então para Jerusalém, com desejos de fazer-se eremita, mas não o deixaram ficar. E no regresso a Espanha, ao começar a ajudar outros, teve problemas com a Inquisição: “Que não fale de Deus se não tem títulos académicos!”. Resolveu assim estudar. E na melhor universidade do tempo, em Paris. Ali entusiasmou outros companheiros de estudos para o seu ideal, “servir somente ao Senhor e à sua esposa a Igreja, sob a direcção do Romano Pontífice, […] atender à defesa e à propagação da fé e o aperfeiçoamento das almas na vida e na doutrina cristãs […] E também pacificar os desavindos, ajudar e servir os que se encontram presos nas cadeias e enfermos nos hospitais, e exercitar outras obras de caridade…” [Fórmula do Instituto, 1550]. Arrastou consigo homens como o destemido Francisco Xavier, o manso Pedro Fabro, o português Simão Rodrigues… e assim nascia a Companhia de Jesus!

… e um modo de olhar para o mundo

Da experiência desses primeiros anos de Inácio, das suas intuições sobre Deus e sobre o homem, sobre o mundo e sobre a história, se foi plasmando o pequeno mas profundo livrinho dos Exercícios Espirituais. Que está na base, até hoje, da chamada espiritualidade inaciana e da missão dos jesuítas: procurar a Deus em todas as coisas (“Atender como Deus habita nas criaturas, nos elementos dando-lhe o ser, nas plantas o vegetar, nos animais o sentir, nos homens o entender” [EE 235]); a gratidão face a tanto bem recebido (“Trazer à memória os benefícios recebidos da criação, redenção e dons particulares, ponderando, com muito afecto, quanto tem feito Deus, nosso Senhor, por mim” [EE 234]); e a resposta, em amor, Àquele que nos amou primeiro (“Como um amigo fala a outro amigo, perguntar-me: o que tenho feito por Cristo? O que faço por Cristo? O que farei por Cristo?” [EE 53-54]), procurando discernir por onde passa o bem mais necessário, mais urgente e mais universal (“Somente desejando e escolhendo o que mais nos conduz para o fim para que somos criados” [EE 23])

Os jesuítas hoje no mundo…

Hoje, os jesuítas são cerca de 20 000, espalhados por 127 países. Dedicando-se, como já desde o inicio, a uma multiplicidade de trabalhos: paróquias e casas de Exercícios, colégios e universidades, reflexão teológica e publicação de revistas, acção social e inserção em bairros marginais, diálogo com a cultura e com outras religiões. E ainda a todo um conjunto de saberes “profanos”: há jesuítas biólogos e outros historiadores, há astrónomos e sociólogos, psicólogos e engenheiros, pintores e músicos… porque, como no tempo de Inácio, Deus se pode (e deve!) encontrar em todas as coisas. Com a consciência de que todo o mundo é campo privilegiado da acção de Deus, e que, face a tantas desigualdades e injustiças do mundo de hoje, muito há ainda por fazer, ser jesuíta é “reconhecer que, embora pecador, se é chamado a ser companheiro de Jesus, como o foi Santo Inácio. E a missão do pecador reconciliado é a missão da reconciliação: o trabalho da fé que realiza a justiça. O jesuíta da de graça o que de graça recebeu…” [Dec. 26 da Congregação Geral 34]

… e em Portugal

Em Portugal, os jesuítas dedicam-se – entre outras coisas – ao ensino primário e secundário (3 Colégios: Lisboa, Cernache-Coimbra e Santo Tirso), ao trabalho com juventude universitária (4 Centros Universitários: Braga, Porto, Coimbra e Lisboa), às paróquias e “residências apostólicas” (Póvoa do Varzim, Porto, Covilhã, Santo André, margem Sul do Tejo, Mexilhoeira Grande, Portimão,…), ao ensino superior (Faculdade de Filosofia de Braga, Centro de Sociologia de Évora), à publicação de livros e revistas (Brotéria, Revista Portuguesa de Filosofia, Mensageiro, Apostolado da Oração…). Sem esquecer que também Angola (uma comunidade em Luanda) e Moçambique (várias comunidades, que constituem uma Região autónoma) então ligadas à Província Portuguesa da Companhia de Jesus. No que toca a números, os jesuítas portugueses são cerca de 200, dos quais 40 estão em formação, dependendo o seu percurso do facto de serem escolásticos (com vocação sacerdotal) ou irmãos. Depois do Noviciado comum (os dois anos iniciais em Coimbra, de aprofundamento no auto-conhecimento e na relação com Deus e com a Companhia), os escolásticos fazem habitualmente Filosofia (três anos em Braga), Magistério (dois anos integralmente dedicados a alguma actividade apostólica), Teologia (cinco anos, sempre feitos no estrangeiro, sendo a ordenação no final do quarto ano) e a Terceira Provação (a fase final da formação, uma espécie de segundo noviciado depois de tantos anos de estudos). Quanto aos irmãos jesuítas, seguem um percurso alternativo, muitas vezes centrado em estudos especializados (em áreas tão variadas como a Pedagogia, a Arquitectura ou a Enfermagem), e que inclui igualmente uma formação filosófico-teológica e a Terceira Provação final. Nuns e noutros, presentes o desejo e o empenho numa boa preparação para melhor servir a Igreja e os homens e mulheres do nosso mundo… que é afinal o que dá maior glória a Deus! ( Filipe Martins sj in www.essejota.net )

O que é uma espiritualidade?

Uma espiritualidade é uma forma concreta de viver a fé, normalmente surgida a partir da experiência de alguém que se deixou “tocar” pelo Espírito de uma forma nova. Cada espiritualidade dá relevo a algum aspecto específico do modo de viver de Jesus. Talvez o exemplo mais conhecido seja a espiritualidade franciscana, centrada na vivência da pobreza e simplicidade de meios, com origem em São Francisco de Assis. O importante é perceber que não há espiritualidades melhores e outras piores, mas que cada pessoa é chamada a encontrar aquela com a qual mais se identifica, que mais a ajuda no seu caminho para Deus e de serviço aos outros.

A espiritualidade inaciana

A espiritualidade inaciana nasce a partir da vida de Santo Inácio de Loyola, basco nobre do séc.XVI que com mais 9 companheiros fundou a Companhia de Jesus. Ao longo de uma vida atribulada e crescentemente atenta à presença de Deus no seu interior, Inácio foi escrevendo o pequenino mas profundo manual dos Exercícios Espirituais, proposta de retiro capaz de proporcionar essa mesma experiência a outros. Esta espiritualidade é hoje seguida por um grande conjunto de pessoas, congregações religiosas e movimentos de leigos.

As 5 chaves da espiritualidade inaciana

i) Como ponto de partida, um Deus visto como o Absoluto da vida da pessoa, desejando a sua felicidade e o seu bem. Foi o próprio Inácio a descrever a sua experiência de Deus como a de “uma criança levada cuidadosamente pela mão”.

ii) Um Deus presente em todas as coisas, e por isso imprimindo nelas a sua bondade: tudo é bom! Ao contemplar o céu estrelado de Roma, Inácio sentia uma alegria e consolação profundas, pois as estrelas falavam-lhe poderosamente do seu Criador e Senhor.

iii) Um desafio, o de crescer em liberdade interior, disponibilidade constante para o uso certo de todos os bens. Inácio era também muito consciente dos “enganos do coração”, e conhecia por experiência própria como o egoísmo no uso de qualquer realidade (bens materiais, relações pessoais, situações, etc.) pode “desviar” o serviço do Bem no mundo. Daí a necessidade da liberdade interior que vem de estarmos centrados em Deus e voltados para o serviço dos homens. O pecado nasce precisamente da falta dessa liberdade, e mais do que não cumprir regras, é “errar o alvo” (origem etimológica da palavra) no caminho do que nos faz plenamente humanos.

iv) Uma arte, a de viver bem e com paz cada momento da vida, seja ele alegre ou mais difícil. Para Inácio, a vida “correr bem” ou “correr mal” não depende dos eventos exteriores, do maior ou menos sucesso, da saúde ou da doença. A promessa de Deus não é uma vida facilitada, mas a Sua presença e proximidade para ajudar a viver mesmo as circunstâncias mais duras. Por isso um aparente sucesso na vida, seja fama ou poder, pode afastar dos outros e do seu serviço; e um fracasso, pelo contrário, pode ter como resultado a consciência da não auto-suficiência e da necessidade dos outros e de Deus.

v) Um método, a forma de encontrar os desafios de Deus no coração do homem, partindo da consciência das consolações (alegria e paz interior) e desolações (inquietação e “falta de sintonia”). As primeiras indicam o caminho a seguir, as segundas revelam as opções a evitar.

O magis inaciano

Característico da espiritualidade inaciana é a sua capacidade de fazer sair o melhor de cada um, (“magis” em latim) através do aprofundamento do mundo interior da pessoa onde o próprio Deus habita e se revela. O magis não é a perfeição segundo uma qualquer regra ou medida, mas o mais que é único em cada pessoa, onde as três dimensões da vida se encontram: o amor a Deus, o serviço ao próximo, e a felicidade de sabermos que estamos no caminho certo. Passa menos pela pessoa decidir que esforço quer oferecer a Deus, mas por em primeiro lugar se pôr à escuta: “Senhor, aqui estou! Onde queres que Te sirva?”

Quem “se mete” com Deus desta forma arrisca muito, pois Ele é pródigo em “ficar com o braço de quem lhe oferece a mão”. Porque Deus não pode nem quer melhorar o mundo sozinho, e precisa de cada um de nós para o fazer! Nas palavras de Teresa de Lisieux, “poucas pessoas sabem o que Deus faria com elas, se tivessem a coragem de se entregar a Ele completamente”. No fundo nada há a temer, pois Deus é o primeiro a desejar para nós a “vida em abundância”! Ainda hoje a espiritualidade inaciana desafia muitos a “não desistir dos seus grandes sonhos” (P.Adolfo Nicolàs, actual superior geral dos jesuítas), sejam eles um emprego onde se ganha menos mas onde se faz mais bem, um ano de voluntariado em África ou Timor com uma ONG como os Leigos para o Desenvolvimento, ou mesmo o fascínio de uma vida consagrada ao serviço de Deus e do próximo. (in www.essejota.net )

Eterno Senhor de todas as coisas

Sinto que o teu olhar repousa sobre mim, sei que a tua Mãe está aqui ao lado e que à tua volta há uma multidão de homens e mulheres, de mártires e de santos. Com a tua ajuda queria oferecer-me a Ti. É a minha mais firme determinação e desejo, se Tu me aceitas, proceder neste mundo como Tu procedeste. Sei que viveste numa pequena aldeia, sem comodidades, sem educação especial, sei que recusaste o poder político, sei o muito que sofreste. As autoridades recusaram-Te, os amigos abandonaram-Te. Mas para mim é algo maravilhoso que me convides a seguir-Te de perto.

Oração retirada dos Exercícios Espirituais [EE 98] (e actualização por Joseph Tetlow sj)

Arquivado em:TPC Marcados com:CVX; Santo Inácio; EE; cena; contemplação; Exercicios Espirituais; Espiritualidade; Inaciana

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