Tentar achar a causa, o âmago, o início, o cerne, o fundamento do que nos derruba, do que nos faz fracos e nos impede de lutar, é buscar em cada um de nós o que nos afasta de Cristo!
A sensação de prisão de braços e pernas, (mãos e pés atados), da mente turva, sem decisão na acção, retrata bem alguns períodos da vida em que nos encontramos não raras vezes. Esta inércia no percorrer a senda da Salvação marca e define o nosso perfil de pecado, na medida em que somos ofuscados do brilho de Deus. Muitas vezes somos nós mesmos que nos empurramos para fora deste caminho que sabemos ser o do Amor.
O que nos vence? A nossa humanidade, a fragilidade que tanto nos faz cair e que em cada levantar nos revigora!
Levantamo-nos, cada vez que olhamos para o outro antes de olharmos para nós mesmos e reconhecemos no outro a nossa razão de existir, a nossa missão de viver.
E tanto quanto vamos crescendo no despojarmo-nos do supérfluo, consolamo-nos cada vez mais com o que é essencial.
A mortalidade, finita, que começa por nos parecer certa, transforma-se em cada erguer-se numa imortalidade óbvia e eterna.
«Quando sou fraco então é que sou forte…», pois só quando humildemente reconhecemos ser instrumentos de Deus, somos capazes de derrubar as barreiras do cansaço, do ódio, da vingança, da preguiça, do medo…, do mundo, e sendo Seus discípulos e exemplo, percebemos que assim somos felizes!
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