O chão que se me depara e no qual avanço,
Tem curvas e contracurvas, é tortuoso.
Dizem chamar-se 2012 e o seu balanço,
Augura-se que não seja frutuoso.
As economias e as finanças deste mundo,
São tudo menos as tuas ciências, meu Senhor,
Podem estas ter batido lá no fundo,
Mas a tua ciência vive, é o Amor.
Por isso, esperançoso, sigo em frente,
Em Ti confio, não tenho medo de avançar.
Estou seguro, se não deixar de ter em mente,
Que serei feliz se continuar a amar.
Há momentos de dúvida, de paragem,
Que existem e continuarão a aparecer.
A escolha certa de caminho, o meu ser,
Saberá escolher, seguirei viagem.
E neste tempo de dificuldade encontrarei,
Estou certo, o que é essencial.
O supérfluo, o mundano enterrarei,
Mais próximo estarei do «Santo Graal».
Em Tuas mãos me entrego, Senhor,
Mais e mais quero ser Teu instrumento.
Manifesta em mim o Teu esplendor,
Que leve aos outros o Teu conhecimento.
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