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Vera Guedes

“O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.” Madre Teresa de Calcutá

6 Dezembro, 2020 Deixe um comentário

Para 17 de Dezembro de 2020

  • P A R T I L H A
  • T P C:  Textos de Apoio partindo de alguns pontos propostos pelo papa Francisco, 

4. Deterioração da qualidade de vida humana e degradação social

43. Tendo em conta que o ser humano também é uma criatura deste mundo, que tem direito a viver e ser feliz e, além disso, possui uma dignidade especial, não podemos deixar de considerar os efeitos da degradação ambiental, do modelo actual de desenvolvimento e da cultura do descarte sobre a vida das pessoas.

47. A isto vêm juntar-se as dinâmicas dos mass-media e do mundo digital, que, quando se tornam omnipresentes, não favorecem o desenvolvimento duma capacidade de viver com sabedoria, pensar em profundidade, amar com generosidade. Neste contexto, os grandes sábios do passado correriam o risco de ver sufocada a sua sabedoria no meio do ruído dispersivo da informação. Isto exige de nós um esforço para que esses meios se traduzam num novo desenvolvimento cultural da humanidade, e não numa deterioração da sua riqueza mais profunda. A verdadeira sabedoria, fruto da reflexão, do diálogo e do encontro generoso entre as pessoas, não se adquire com uma mera acumulação de dados, que, numa espécie de poluição mental, acabam por saturar e confundir. Ao mesmo tempo tendem a substituir as relações reais com os outros, com todos os desafios que implicam, por um tipo de comunicação mediada pela internet. Isto permite seleccionar ou eliminar a nosso arbítrio as relações e, deste modo, frequentemente gera-se um novo tipo de emoções artificiais, que têm a ver mais com dispositivos e monitores do que com as pessoas e a natureza. Os meios actuais permitem-nos comunicar e partilhar conhecimentos e afectos. Mas, às vezes, também nos impedem de tomar contacto directo com a angústia, a trepidação, a alegria do outro e com a complexidade da sua experiência pessoal. Por isso, não deveria surpreender-nos o facto de, a par da oferta sufocante destes produtos, ir crescendo uma profunda e melancólica insatisfação nas relações interpessoais ou um nocivo isolamento.

6. A fraqueza das reacções

53. Estas situações provocam os gemidos da irmã terra, que se unem aos gemidos dos abandonados do mundo, com um lamento que reclama de nós outro rumo. Nunca maltratámos e ferimos a nossa casa comum como nos últimos dois séculos. Mas somos chamados a tornar-nos os instrumentos de Deus Pai para que o nosso planeta seja o que Ele sonhou ao criá-lo e corresponda ao seu projecto de paz, beleza e plenitude. O problema é que não dispomos ainda da cultura necessária para enfrentar esta crise e há necessidade de construir lideranças que tracem caminhos, procurando dar resposta às necessidades das gerações actuais, todos incluídos, sem prejudicar as gerações futuras. Torna-se indispensável criar um sistema normativo que inclua limites invioláveis e assegure a protecção dos ecossistemas, antes que as novas formas de poder derivadas do paradigma tecno-económico acabem por arrasá-los não só com a política, mas também com a liberdade e a justiça.

55. Pouco a pouco alguns países podem mostrar progressos significativos, o desenvolvimento de controles mais eficientes e uma luta mais sincera contra a corrupção. Cresceu a sensibilidade ecológica das populações, mas é ainda insuficiente para mudar os hábitos nocivos de consumo, que não parecem diminuir; antes, expandem-se e desenvolvem-se. É o que acontece – só para dar um exemplo simples – com o crescente aumento do uso e intensidade dos condicionadores de ar: os mercados, apostando num ganho imediato, estimulam ainda mais a procura. Se alguém observasse de fora a sociedade planetária, maravilhar-se-ia com tal comportamento que às vezes parece suicida.

58. Nalguns países, há exemplos positivos de resultados na melhoria do ambiente, (…). Como foi criado para amar, no meio dos seus limites germinam inevitavelmente gestos de generosidade, solidariedade e desvelo.

Pistas para rezarmos estes pontos:

  • Com a consciência de que fomos criados para ser felizes. Vamos procurar olhar para a nossa vida com um olhar agradecido e perceber como Jesus se faz presente em momentos concretos nestes 15 dias.
  • Qual a minha relação com o mundo digital e a ação que têm em mim. Como é que isso me afasta ou como é que isso me aproxima de Deus? Como posso utilizar estes meios para contribuir para um mundo melhor?
  • Neste tempo de Advento é-nos proposto que nos aproximemos do outro. É nos sugerido, por vários vias, gestos de solidariedade, de generosidade. Neste ano tão diferente, em que entre outros grandes desafios, está o afastamento fisico de pessoas que nos são queridas. Como  é que Eu posso fazer a diferença. Como posso ser a gota no oceano de que fala a madre Teresa de Calcutá?

“O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.” Madre Teresa de Calcutá

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“O que está a acontecer à nossa casa “

28 Novembro, 2020 Deixe um comentário



3.1 Laudato Sì, Capítulo 1 – “O que está a acontecer à nossa casa “, parágrafos 17-42 (Poluição e mudanças climáticas, A questão da água, Perda de biodiversidade).
3.2 VISITA DO SANTO PADRE À FAO – Food and Agriculture Organization, discurso por ocasião da II CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE A ALIMENTAÇÃO, 20/11/2014. Um texto que fala sobretudo na luta contra a fome, mas que é facilmente transportado para a temática das alterações climáticas.
Com sentimentos de respeito e apreço apresento-me hoje aqui, na Segunda Conferência Internacional sobre a Alimentação. (…) . A unidade global de propósitos e acções, mas sobretudo o espírito de irmandade, podem ser decisivos para soluções adequadas. A Igreja, como sabeis, procura estar sempre atenta e ser solícita em relação a tudo o que se refere ao bem-estar espiritual e material das pessoas, em primeiro lugar de quantos vivem marginalizados e são excluídos, para que sejam garantidas a sua segurança e dignidade.
(…)
O interesse pela produção, a disponibilidade de alimentos e o acesso a eles, a mudança climática e o comércio agrícola devem indubitavelmente inspirar as regras e as medidas técnicas, mas a primeira preocupação deve ser a própria pessoa, quantos não têm o alimento diário e deixaram de pensar na vida, nas relações familiares e sociais, e lutam unicamente pela sobrevivência. Em 1992, o Santo Padre João Paulo II, na inauguração, nesta sala, da Primeira Conferência sobre a Alimentação, advertiu a comunidade internacional contra o risco do «paradoxo da abundância»: há alimento para todos, mas nem todos podem comer, enquanto o desperdício, o descarte, o consumo excessivo e o uso de alimentos para outros fins estão diante dos nossos olhos. Eis o paradoxo! Infelizmente, este «paradoxo» continua a ser actual. (…)
O segundo desafio que deve ser enfrentado é a falta de solidariedade. Uma palavra que inconscientemente temos a suspeita de ter que eliminar do dicionário. As nossas sociedades caracterizam-se por um individualismo crescente e pela divisão; isto acaba por privar os mais débeis de uma vida digna e por provocar revoltas contra as instituições. Quando num país não há solidariedade, todos ressentem disto. De facto, a solidariedade é a atitude que faz com que as pessoas sejam capazes de ir ao encontro do outro e fundar as próprias relações recíprocas naquele sentimento de fraternidade que vai além das diferenças e dos limites, e leva a procurar juntos o bem comum.
Os seres humanos, na medida em que tomam consciência de ser parte responsável do desígnio da criação, tornam-se capazes de se respeitar reciprocamente, em vez de combater entre si, danificando e empobrecendo o planeta. Também aos Estados, concebidos como comunidade de pessoas e povos, é pedido que ajam de comum acordo, que estejam dispostos a ajudar-se uns aos outros mediante os princípios e as normas que o direito internacional lhes põe à disposição. Uma fonte inexaurível de inspiração é a lei natural, inscrita no coração humano, que fala uma linguagem que todos podem compreender: amor, justiça, paz, elementos inseparáveis entre si. Como as pessoas, também os Estados e as instituições internacionais estão chamados a acolher e cultivar estes valores, num espírito de diálogo e de escuta recíproca. Deste modo, o objectivo de alimentar a família humana torna-se realizável.
(…)
Se se acredita no princípio da unidade da família humana, fundado na paternidade de Deus Criador e na fraternidade dos seres humanos, nenhuma forma de pressão política ou económica que se sirva da disponibilidade de alimentos pode ser aceitável. Pressão política e económica. Penso na nossa irmã e mãe terra, no Planeta. Se estivermos livres de pressões políticas e económicas para o preservar, para evitar que se autodestrua. Temos à nossa frente o Peru e a França, duas conferências que nos lançam um desafio. Preservar o Planeta. Recordo uma frase que ouvi de um idoso, há muitos anos: «Deus perdoa sempre, as ofensas, os abusos; Deus perdoa sempre. Os homens perdoam de vez em quando. A terra nunca perdoa!». Preservemos a irmã terra, a mãe terra, para que não responda com a destruição. Mas sobretudo, nenhum sistema de discriminação, de facto ou de direito, vinculado à capacidade de acesso ao mercado de alimentos, deve ser tomado como modelo das acções internacionais que se propõem eliminar a fome. Ao partilhar convosco estas reflexões, peço ao Omnipotente, ao Deus rico de misericórdia, que abençoe quantos, com responsabilidades diversas, se põem ao serviço de quem sofre a fome e sabem assisti-los com gestos concretos de proximidade. Rezo também para que a comunidade internacional saiba ouvir o apelo desta Conferência e o considere uma expressão da comum consciência da humanidade: dar de comer aos famintos para salvar a vida no planeta. Obrigado.
Texto integral aqui: http://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/november/documents/papa-francesco_20141120_visita-fao.html
3.3 Conferência dos Bispos Católicos das Filipinas, Carta pastoral “What is Happening to our Beautiful Land?” (29 de Janeiro de 1988).
http://www.catholicsocialteaching.org.uk/wp-content/uploads/2010/11/What-is-Happening-to-our-Beautiful-Land.pdf

Pistas para rezar com Jesus e com o Papa Francisco:

O ponto de partida do Capítulo 1 da Encíclica é o seguinte:
“As reflexões teológicas ou filosóficas sobre a situação da humanidade e do mundo podem soar como uma mensagem repetida e vazia, se não forem apresentadas novamente a partir dum confronto com o contexto actual no que este tem de inédito para a história da humanidade. Por isso, antes de reconhecer como a fé traz novas motivações e exigências face ao mundo de que fazemos parte, proponho que nos detenhamos brevemente a considerar o que está a acontecer à nossa casa comum. (…) Façamos uma resenha, certamente incompleta, das questões que hoje nos causam inquietação e já não se podem esconder debaixo do tapete. O objectivo não é recolher informações ou satisfazer a nossa curiosidade, mas tomar dolorosa consciência, ousar transformar em sofrimento pessoal aquilo que acontece ao mundo e, assim, reconhecer a contribuição que cada um lhe pode dar.


1. Tomar consciência do que se passa no Mundo
Muito se fala atualmente em alterações climáticas e da ação nociva que o nosso modelo de desenvolvimento tem na Terra. Temos realmente consciência do que se passa no Mundo e plena consciência da gravidade do momento atual? Sugeria que, durante estes 15 dias, cada um de nós pesquisasse um assunto mais a fundo (pode ter a ver com algo que é descrito num dos parágrafos da encíclica ou algo diferente; pode ser algo num local específico do nosso planeta, ou algo mais global) e trouxesse algo para partilhar na reunião acerca dessas pesquisas. Aproveitando o facto de as reuniões serem online, nesta parte da partilha cada um pode recorrer à partilha do ecrã se quiser mostrar material.
Consigo, como propõe o Papa Francisco, tomar “dolorosa consciência” do momento? Consigo integrar o que está a acontecer no Mundo na minha oração regular?

2. Tomar consciência do que se passa à minha volta

Passar agora do Mundo para o que está ao meu redor, no meu país, na minha cidade.

3. Tomar consciência das minhas ações
Sinto-me parte do problema? Se sim, em que medida (pensar em exemplos concretos)? Sinto-me em pecado neste campo, ou de consciência tranquila? Refletir se tenho um papel ativo (ou, pelo menos, não negativo) nos problemas do ambiente ou se, pelo contrário, faz sentido pedir perdão pelos meus atos.
Consigo desinstalar-me verdadeiramente no meio do meu conforto?

4. Terminar com uma nota positiva
Muito está a ser feito para resolver os problemas ambientais. Consigo ver sinais disso no Mundo? O que me proponho mudar, à partida, para este ano de CVX, onde rezaremos com o Papa Francisco esta encíclica?

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“O começo”

28 Novembro, 2020 Deixe um comentário

11No princípio, quando Deus criou o céu e a terra, 2a terra estava sem forma e sem ordem. Era um mar profundo coberto de escuridão; mas sobre as águas pairava o Espírito de Deus. 3Então Deus disse: «Que a luz exista!» E a luz começou a existir. 4Deus achou que a luz era uma coisa boa e separou-a da escuridão. 5E Deus chamou à luz dia e à escuridão, noite. Passou uma tarde e veio a manhã: o dia um.
6Depois Deus disse: «Que exista um firmamento entre as águas, para as separar umas das outras.» 7E Deus fez então o firmamento, separando assim as águas que estão do lado de baixo das que estão do lado de cima. E assim aconteceu. 8Deus chamou céu a este firmamento. Passou uma tarde e veio a manhã: o segundo dia.
9Deus disse então: «Que as águas que estão debaixo do céu se juntem num único lugar e que fique à vista a terra firme.» E assim aconteceu. 10Deus chamou terra à terra firme e chamou mar às águas assim reunidas. E achou que tudo aquilo eram coisas boas. 11Deus disse ainda: «Que a terra produza ervas e plantas que deem semente e árvores que deem fruto, cada uma conforme a sua qualidade e que o fruto contenha a semente própria.» E assim aconteceu. 12A terra produziu toda a espécie de ervas, que dão semente, conforme a sua qualidade, e árvores de fruto, com a semente própria de cada uma. E Deus achou que aquilo eram coisas boas. 13Passou uma tarde e veio a manhã: o terceiro dia.
14Deus disse então: «Que existam luzeiros no firmamento, para distinguirem o dia da noite; e que eles sirvam de sinal para marcar as divisões do tempo, os dias e os anos. 15E que esses luzeiros, colocados no céu, sirvam também para iluminar a terra.» E assim aconteceu. 16Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior deles, o Sol, para presidir ao dia, e o mais pequeno, a Lua, para presidir à noite, e ainda as estrelas. 17Colocou-os no firmamento, para iluminarem a terra 18e presidirem ao dia e à noite, fazendo assim a separação entre a luz e a escuridão. E Deus achou que aquilo eram coisas boas. 19Passou uma tarde e veio a manhã: o quarto dia.
20Deus disse depois: «Que as águas sejam povoadas de seres vivos e que entre a terra e o firmamento haja aves a voar.» 21E Deus criou os grandes cetáceos e toda a espécie de seres vivos que se movem e povoam as águas e ainda todas as espécies de aves. E Deus achou que eram coisas boas 22e abençoou-os desta maneira: «Sejam férteis e cresçam; encham as águas do mar e que, em terra, as aves se multipliquem também.» 23Passou uma tarde e veio a manhã: o quinto dia.
24Depois Deus disse: «Que a terra produza toda a espécie de seres vivos: animais domésticos, animais selvagens e todos os bichos, conforme as suas diferentes espécies.» E assim aconteceu. 25Deus criou todas as espécies de animais selvagens, de animais domésticos e todos os bichos. E achou que todos eram coisas boas.
26Deus disse ainda: «Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança. Que ele tenha poder sobre os peixes do mar e as aves do céu; sobre os animais domésticos e selvagens e sobre todos os bichos que andam sobre a terra.» 27Deus criou então o ser humano à sua imagem; criou-o como verdadeira imagem de Deus. E este ser humano criado por Deus é o homem e a mulher.
28Deus abençoou-os desta maneira: «Sejam férteis e cresçam; encham a terra e dominem-na; dominem sobre os peixes do mar e as aves do céu e sobre todos os animais que andam sobre a terra.» 29Deus continuou: «Dou-vos todas as plantas que produzem semente e que existem em qualquer parte da terra e todas as árvores de fruto, com a sua semente própria. É isso que devem comer. 30Dou todas as verduras como alimento aos animais e aves, a todos os seres vivos que andam sobre a terra.» E assim aconteceu.
31E Deus achou que tudo aquilo que tinha feito era muito bom. Passou uma tarde e veio a manhã: o sexto dia.
21Assim ficaram completos o céu e a terra, com tudo aquilo que contêm. 2No sétimo dia, Deus tinha completado a sua obra e nesse sétimo dia Deus descansou dos trabalhos que tinha vindo a fazer. 3Deus abençoou o sétimo dia e fez dele um dia sagrado, pois foi o dia em que ele descansou de todo o trabalho de criação que tinha feito.

Encíclica Laudato Si´

Laudato si’ (em português: ‘Louvado sejas’; subtítulo: “sobre o cuidado da casa comum”) é uma encíclica do Papa Francisco, na qual o pontífice critica o consumismo e o desenvolvimento irresponsável e faz um apelo à mudança e à unificação global para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas. A encíclica foi publicada oficialmente em 18 de junho de 2015 e é uma resposta às expectativas das comunidades religiosas, ambientais e científicas internacionais, bem como de lideranças políticas, econômicas e dos meios de comunicação social, acerca da crise representada pelas mudanças climáticas. Francisco deixou claro que espera que a encíclica influencie a política energética e econômica, e que estimule um movimento global por mudanças, para deter a “deterioração global do ambiente”. O Papa dirigiu-se “a cada pessoa que habita neste planeta”, apelando às pessoas comuns para que pressionem os políticos nesse sentido. (Wikipédia)


Pistas para rezar com Jesus e com o Papa Francisco:

1. A casa comum

“O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar. O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projeto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado. A humanidade possui ainda a capacidade de colaborar na construção da nossa casa comum.”[13]

Rezar a Criação. Deixarmo-nos surpreender pelo cuidado que Deus teve em “preparar” o mundo para a Humanidade.

2. São Francisco de Assis

“Não quero prosseguir esta encíclica sem invocar um modelo belo e motivador. Tomei o seu nome por guia e inspiração, no momento da minha eleição para Bispo de Roma. Acho que Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade. (…)Manifestou uma atenção particular pela criação de Deus e pelos mais pobres e abandonados. Amava e era amado pela sua alegria, a sua dedicação generosa, o seu coração universal. Era um místico e um peregrino que vivia com simplicidade e numa maravilhosa harmonia com Deus, com os outros, com a natureza e consigo mesmo. Nele se nota até que ponto são inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior.” [10]

Sinto-me chamado, como Francisco de Assis, a cuidar de tudo o que existe?

3. Natureza
“Se nos aproximarmos da natureza e do meio ambiente sem esta abertura para a admiração e o encanto, se deixarmos de falar a língua da fraternidade e da beleza na nossa relação com o mundo, então as nossas atitudes serão as do dominador, do consumidor ou de um mero explorador dos recursos naturais, incapaz de pôr um limite aos seus interesses imediatos. Pelo contrário, se nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe, então brotarão de modo espontâneo a sobriedade e a solicitude.” [11]

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