Geral
Jantar de Reis dos Canónigos – 6/1/2012
Os Reis Magos
Os Três Reis Magos ou simplesmente “Os Magos”, a que a tradição deu os nomes de Melchior, Baltazar e Gaspar, são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após o seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz “uns magos”, que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três mas, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.
Talvez fossem astrólogos ou astrónomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos, sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do rei Herodes em Jerusalém. Perguntaram-lhe sobre a criança mas ele disse nada saber. No entanto, Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado e pediu aos magos que, se encontrassem o menino, o informassem, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo.
A estrela, conta o evangelho, precedia-os e parou sobre o local onde estava o menino Jesus. “E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo” (Mt 2, 10). Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus, ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles: o ouro pode representar a realeza (eles procuravam o “Rei dos Judeus”); o incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus; a mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egipto antigo, remete-nos para o género da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19, 39 e 40).
A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.
Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melchior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.
Como se pretendia dizer que simbolizavam os reis de todo o mundo, representariam as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Segundo a mesma tradição, Melchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.
Devido ao tempo passado até que os Magos chegassem ao local onde estava o menino, por causa da distância percorrida e da visita a Herodes, a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de Janeiro.
Devemos aos Magos a troca de presentes no Natal. Dos presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de Janeiro, e os pais muitas vezes se disfarçam de reis magos.
Nos países em que a Epifania se celebra neste dia, as leituras da liturgia são Is 60, 1-6; Sl 71, 2.7-8.10-13; Ef 3, 2-3.5-6; Mt 2, 1-12
É Natal
“O milagre do Natal, (…) faz-nos perceber que só damos na medida em que nos damos.
E que a vida renasce, como dádiva, na ponta dos dedos, no olhar, nas palavras.”
P. Tolentino Mendonça
Testemunho de vida: Bento Amaral
Advento em dois minutos
Semana de Estudos de Espiritualidade Inaciana
Vai realizar-se no Santuário de Fátima a 9ª SEEI – Semana de Estudos de Espiritualidade Inaciana. A última SEEI foi em 2008 e retoma este ano. O evento irá decorrer do dia 25 ao dia 27 de Novembro, sob o tema: Vontade de Deus, Caminhos de FELICIDADE.
Um barco está seguro no porto
“Um barco está seguro no porto, mas não foi para isso que os barcos foram feitos…” John A. Shedd
Avaliação CVX Canónigos
Chegámos ao fim de mais um ano de Caminhada (o 11.º!) e, como manda a regra Canóniga, juntámos Miúdos e Graúdos para um dia de descanso e paragem. Foi ocasião para, envolvidos pela paisagem deslumbrante de Sintra (o local também já começa a tornar-se uma tradição…), estarmos simplesmente uns com os outros e pormos as nossas vidas em dia.
Este ano não foi possível reunirmos todos os membros, mas os ausentes estiveram muito presentes nos nossos pensamentos e orações. Reservámos também tempo para, em Comunidade, olharmos o ano que passou, avaliarmos o nosso percurso e apontarmos direcções para melhorar o ano que se segue.
Como passaram a correr os dois anos de “mandato” do nosso Animador, este era também um “ano de eleições” e lá fomos a votos…
Pela primeira vez na nossa história, obtivémos consecutivamente empates técnicos e rendemo-nos à evidência de que o Espírito Santo nos pedia uma “Coligação”…, pelo que vamos ter de rezar nas férias este novo desafio! Por fim e porque Deus não tira férias, ficou também o desafio de inspirados por São Nuno de Santa Maria, aproveitarmos as pistas lançadas no TPC de Férias para rezarmos o ano que passou e projectarmos a nossa vida com Cristo no próximo ano!
Bom descanso e boa Oração!